SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Quando um esquecimento pode sinalizar doença de Alzheimer?

Será que um esquecimento pode sinalizar doença de Alzheimer? Para responder essa pergunta precisamos entender que nas últimas décadas houve um aumento significativo na taxa de envelhecimento populacional também no Brasil e, com isso, percebeu-se um crescimento no aparecimento de doenças, sobretudo as crônico-degenerativas, como é o caso da Doença de Alzheimer (DA).

Sem a memória não teríamos uma história de vida, não nos apropriaríamos das experiências pessoais que pudessem moldar o nosso comportamento e dar a característica de quem somos, enquanto pessoas neste mundo tão diversificado.

O processo de envelhecimento cognitivo é caracterizado por algumas mudanças nas células nervosas, como uma diminuição marcada pela capacidade de regeneração celular.

Este processo de envelhecimento normal, também é conhecido como senescência, e apresenta alterações tanto na velocidade de aquisição e retenção de novas informações, como uma diminuição na capacidade de armazenamento destas e redução considerável no processamento de dados, e na mudança da estrutura da anatomia do cérebro.

Entenda quando um esquecimento pode sinalizar doença de Alzheimer

Deste modo é mais comum na velhice, que as queixas mais citadas pelas pessoas idosas sejam referentes às dificuldades de memorização.

É comum termos esquecimentos e muitas vezes o indivíduo está enfrentando momentos de estresse e ansiedade prolongados, afetando a sua cognição.

Porém, quando o esquecimento se torna muito frequente e intenso na vida de uma pessoa, a ponto de atrapalhar seus afazeres, prejudicar seu ciclo social, a qualidade da realização das suas atividades ocupacionais e de vida diária, é necessário ligar o alerta para possíveis patologias ou até para um quadro demencial em estágio inicial.

Um esquecimento pode sinalizar doença de Alzheimer ou ter a confirmação do diagnóstico de demência não é simples, pois vários fatores podem estar envolvidos e prejudicarem a cognição, e de fato, não ser um quadro demencial.

No entanto, a frequência e intensidade de fatores como mudanças abruptas no comportamento, no emocional e na linguagem, perda de memória recente, entre outras alterações cognitivas são alguns indicativos preocupantes.

Inúmeras são as causas de uma demência, tornando o seu diagnóstico difícil, sendo necessário que se conheça as diversas manifestações clínicas e sequências específicas de exames obrigatórios a serem realizados para um diagnóstico mais preciso.

Entretanto, não existe um exame que seja 100% assertivo e definitivo, uma vez que este só ocorre após a morte.

O que se leva em conta são as características clínicas que o indivíduo apresenta e a resposta ao tratamento dos sintomas.

Mas então, como saber se a pessoa está apresentando sinais da Doença de Alzheimer?

Existem alguns sinais que sinalizam a doença. Os principais são:

Os primeiros sintomas também podem apresentar perda de iniciativa para tarefas, passividade e apatia e indiferença frente às interações.

Os conhecimentos desta e de outras patologias podem ajudar a identificar e realizar o diagnóstico rapidamente, fazendo com que o indivíduo tenha o tratamento no tempo oportuno, promovendo assim, uma melhor qualidade de vida para o indivíduo e para os seus familiares, que muitas vezes são seus cuidadores.

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Matéria redigida com contribuição de:

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva

Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É assessora científica e consultora do Método Supera.

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