SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Prevenção do Câncer de Mama em Mulheres: Outubro Rosa

A prevenção ao câncer de mama ainda é um tabu. Estamos em um mês institucional, de uma campanha chamada de outubro rosa. Mas você sabe por que o mês recebe este nome? Tem como objetivo sensibilizar e conscientizar mulheres, sobre um problema de saúde pública. O câncer de mama é o câncer mais frequente no sexo feminino na faixa etária entre 40 e 69 anos. Segundo o Ministério da Saúde, para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) diversos fatores podem estar relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

A prevenção primária do câncer de mama ainda apresenta limitações, uma vez que ainda não possui uma causa definida. Sendo assim, apoia-se no controle dos fatores de risco e no estímulo aos fatores protetores, especificamente aqueles considerados modificáveis.

É importante ressaltar que medidas podem ser tomadas para evitar o seu surgimento ou diagnosticá-lo precocemente, aumentando as chances de cura. A prevenção do câncer de mama em mulheres envolve principalmente a adoção de um estilo de vida saudável ao longo do ciclo de vida, assim como, a realização de exames de rotina.

Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e atividade física é possível reduzir em até 28% o risco da mulher desenvolver câncer de mama. Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por meio da alimentação saudável e da prática regular de exercícios físicos, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e tabagismo são recomendações básicas para prevenir o câncer de mama. A amamentação também é considerada um fator protetor.

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Além dos hábitos saudáveis, é indispensável a realização de exames de rotina para detecção precoce do câncer de mama. O autoexame das mamas deve ser realizado mensalmente pela própria mulher, buscando identificar possíveis alterações, como nódulos e alterações na pele. No entanto, é importante ressaltar que o autoexame não é suficiente como único método de diagnóstico e não substitui mamografias e consultas médicas periódicas.

A importância da inserção de políticas públicas para a conscientização populacional é essencial, mencionando a campanha do outubro Rosa que se tornou uma oportunidade mundial de difundir informações sobre prevenção, diagnóstico, tratamento e suporte ao câncer de mama.

Prevenção ao câncer de mama

No entanto, há a necessidade de estudos mais abrangentes nessa área de pesquisa para que ocorram melhorias na promoção e prevenção da saúde, minimizando os efeitos deletérios da detecção tardia, tanto no que diz respeito aos aspectos assistenciais físicos e psicológicos da própria mulher, quanto às questões político-financeiras que levem à diminuição dos custos com a prevenção e tratamento da doença.

Agora que você sabe a importância da prevenção do câncer de mama, não deixe de fazer seus exames preventivos. Sempre é o tempo de cuidar-se e ter uma vida longeva e com saúde.

Assinam este artigo:

Karinny Yukie Suenaga Maciel

Graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP) Estagiária no setor de Humanização | ICESP – Instituto do Câncer do Estado de São Paulo | HCFMUSP – Hospital das Clínicas. Estagiária na área de pesquisa em treino cognitivo pelo Instituto SUPERA- Ginástica para o Cérebro.

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva

Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós- graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade

de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É assessora científica e consultora do Método Supera.

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