Parece estranho, mas você sabia que sair da rotina pode ser benéfico para o seu cérebro e garantir longevidade? Acredite se quiser, mas aprender um novo idioma, fazer uma atividade física, praticar atividades cognitivas ou até mesmo fazer um novo caminho para o trabalho traz consequências positivas à saúde do cérebro.
Mudanças no estilo de vida e a introdução de hábitos saudáveis são essenciais para a prevenção de doenças neurodegenerativas e garantem um processo de envelhecimento muito mais saudável – e é por isso que deve-se começar desde cedo. Pesquisas recentes – como o Estudo FINGER, por exemplo – trazem comprovações científicas, mostrando resultados em idosos que se adaptaram a uma vida saudável e conquistaram menor incidência de declínio cognitivo e maior desempenho em testes neuropsicológicos.
As mudanças são simples – consistem na adoção de uma alimentação saudável, atividades físicas regulares, atividades cognitivas, hábitos de leitura e também as neuróbicas – as chamadas aeróbicas dos neurônios.
Aprender coisas novas e introduzir hábitos inovadores na rotina estimula a formação de novas conexões neurais, graças ao conceito de neuroplasticidade cerebral. ” A plasticidade do cérebro, isto é, a capacidade do cérebro de reorganizar os circuitos neuronais para responder ao desafio do envelhecimento neurobiológico explica a sua incrível competência em compensar naturalmente os efeitos do envelhecimento e em se tornar melhor à medida que for usado em situações e tarefas estimulantes”, diz Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Método SUPERA.
Dessa maneira, quando exercitamos nosso cérebro, aumentamos a nossa reserva cognitiva – capacidade individual que cada cérebro possui para lidar com o envelhecimento natural de cada um e também de lidar com os efeitos de doenças neurodegenerativas, por exemplo.
“Se o cérebro tem uma boa reserva cognitiva, isto permite, por exemplo, que se ache rapidamente um sinônimo para uma palavra, da qual não se consegue lembrar exatamente. Daí a importância de os estímulos terem novidade e serem variados, com qualidade e desafiadores.”, diz Solange.
Dentro das salas de aula do SUPERA, os alunos são desafiados a todo o momento com ginástica para o cérebro. Baseado no conceito de neuroplasticidade, os alunos trabalham com atividades novas, variadas e com desafios crescentes – ideal para tirar o cérebro da zona de conforto.
A aluna Mariangela Neme, de 73 anos, sente na prática os efeitos da ginástica cerebral para a sua qualidade de vida: “Através das aulas consegui ser mais observadora, mais atenta e sem sombra de dúvida, meus neurônios estão a todo momento saindo da zona de conforto. Sou formada em Odontologia, atualmente estou aposentada e o SUPERA tem tido um papel muito importante nesta segunda etapa da minha vida“.
E no dia a dia, o que podemos fazer para tirar o cérebro da sua zona de conforto? No SUPERA, os alunos realizam neuróbicas, que são atividades cotidianas realizadas de maneira diferente. Esse tipo de exercício visa tornar o cérebro mais ágil e flexível, no sentido de ampliar as possibilidades na busca de novos caminhos para a realização das ações cotidianas. Vamos olhar algumas delas?
Para começar a tirar seu cérebro da zona de conforto, você pode praticar alguns exercícios no seu dia-a-dia. Sugerimos aqui 10 ações diferentes:
01 – Use o relógio de pulso no braço direito (ou no braço esquerdo, se for canhoto);
02 – Escove os dentes ou escreva em uma folha de papel com a mão contrária da de costume, concentre-se nos pormenores que você nunca havia reparado;
03 – Ande pela casa de trás para frente;
04 – Vista-se de olhos fechados;
05 – Estimule o paladar, coma coisas diferentes;
06 – Veja fotos de cabeça para baixo e tente observar cada detalhes que antes lhe passara despercebido;
07 – Veja as horas num espelho;
08 – Faça um novo caminho para ir ao trabalho ou introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro;
09 – Converse com o vizinho que nunca dá bom dia…
10 – Comece agora trocando o mouse de lado.
Tatiana Olivetto – Assessoria de Imprensa e Comunicação Método SUPERA