Ele falou por mais de uma hora sobre exercícios para o cérebro na terceira idade, apresentando pesquisas que comprovam os benefícios da estimulação cerebral e propondo desafios aos participantes.
2013
“Na terceira idade, o maior inimigo do cérebro é a rotina. Para se manter ativo, com a garantia de bem-estar, precisamos fazer coisas novas, enfrentar desafios. Assim como o corpo precisa de atividades físicas, nosso cérebro precisa de ginástica cerebral”, afirmou Antônio Carlos.
Mesmo com o auditório lotado, o presidente ficou à vontade para fazer brincadeiras. Tirou todo mundo da cadeira e arrancou muitas risadas com os vídeos que exibiu. Dos presentes, 95% eram mulheres. Durante a palestra, ele contou a história do SUPERA, dizendo que o método não é uma invenção.
O Método SUPERA foi criado com base em muitos estudos e ferramentas pedagógicas. Ele também tem fundamentação na teoria das múltiplas inteligências de Howard Gardner. Isso sem contar que muitas pesquisas da neurociência mostram como a estimulação cerebral modifica o cérebro, tornando-o mais ágil e eficiente.
“Com os sete anos que temos de experiência nesta área, podemos afirmar com certeza que os exercícios para o cérebro retardam os sintomas de doenças degenerativas do cérebro, que acometem principalmente as pessoas com mais de 60 anos”, continuou o idealizador do Método SUPERA.
Em parceria com a Univap, o SUPERA está realizando um projeto com alunos da Faculdade da Terceira Idade. Uma vez na semana, eles praticam exercícios para o cérebro e já estão sentindo os efeitos. Todos usam o ábaco, resolvem exercícios de lógica, desafiam os colegas em jogos de tabuleiro e participam de dinâmicas de grupo.