Jogos para o cérebro – conheça os benefícios desta ferramenta milenar
Existem basicamente duas formas de usar jogos para o cérebro: os individuais e os coletivos.
Os jogos individuais estimulam o raciocínio lógico, analítico, visuoespacial, coordenação motora, memória de trabalho e pensamento lateral.
Quando uma pessoa joga sozinha, experimenta um momento de intensa introspecção e exercita seu poder de interpretação e resolução de problemas. Nesse momento, ela tem a possibilidade de criar sistemas analíticos e aplicáveis para a vida.
Já os jogos coletivos simulam situações competitivas e/ou cooperativas, colocando em prática todas as habilidades citadas anteriormente, além do relacionamento interpessoal.
“O SUPERA trabalha com mais de 20 tipos de jogos de tabuleiro. Aqui somos capazes de verificar a evolução na estratégia dos alunos, no que diz respeito à elaboração de jogadas ofensivas e defensivas. Averiguamos também sua habilidade de premeditar jogadas e possíveis consequências”, afirma Luciano Maciel, educador do SUPERA Ginástica para o Cérebro.
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Segundo ele, para tais estratégias serem efetivas, o aluno tem que desenvolver em integração a habilidade de concentração, ou seja, estar atento ao que acontece ao seu redor.
Todos os jogos possuem regras que devem ser respeitadas para que o aluno alcance o seu objetivo. Esta dinâmica, por sua vez, possibilita ao aluno potencializar sua versatilidade e a trabalhar com as ferramentas disponíveis. Ele observa as estratégias do outro, aprende a buscar soluções criativas e a traçar planos para ser campeão.
Jogos para a terceira idade
Os jogos ensinam além de tudo, o poder da perseverança, a dedicação em busca do seu resultado, independentemente dos obstáculos.
Rodolfo Martins, também professor do SUPERA Ginástica para o Cérebro, explica que a vida é competitiva, mas com o passar dos anos ninguém quer mais se estressar com competições e resultados.
“Esta é uma das principais características de alunos da terceira idade no SUPERA. Eles querem fugir das relações de disputa Muitos procuram a escola para ocupar a cabeça com coisas úteis e saudáveis.”, conta Rodolfo.
Como exemplo, ele citou sua aluna Neuza, que tinha perdido o gosto pela competição. Agora no SUPERA, ela se sente envolvida pelas dinâmicas com os jogos para o cérebro e sente vontade de ganhar. A vitória para ela hoje não representa mais uma forma de vencer os outros, mas de testar e provar a si mesma os seus limites.
Esta matéria foi produzida com a carinhosa colaboração dos professores Luciano Maciel e Rodolfo Martins, especialistas em ginástica para o cérebro.