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O que é o Acidente Vascular Cerebral; prevenção e cuidados

Você já ouviu falar em derrame? Então, a definição correta para esse termo é chamado de Acidente Vascular Cerebral (AVC), que é considerado um déficit temporário ou definitivo que se caracteriza quando o fluxo normal de sangue é interrompido em alguma área do cérebro, ou seja, essa consequência se dá porque um vaso sanguíneo ficou bloqueado ou se rompeu. 

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Nesse sentido, as células cerebrais precisam de um fornecimento constante de sangue transportando oxigênio e nutrientes, caso o sangue pare de chegar às células, elas começam a morrer muito rapidamente.

Devido a isso, é possível sofrer danos cerebrais na área afetada, que a longo prazo pode se caracterizar como um tipo de demência, chamada de demência vascular.

Mas falando um pouco mais sobre os tipos de AVC, pode-se citar dois tipos: denominados de hemorrágico e o isquêmico.

O AVC hemorrágico ocorre quando há o rompimento de um vaso cerebral, ocasionando sangramento (hemorragia) em algum ponto do sistema nervoso. Os sintomas mais comuns são desmaios e convulsões, a frequência desse tipo de AVC é mais rara, porém, mais letal.

Os sintomas mais comuns são desmaios e convulsões, a frequência desse tipo de AVC é mais comum e configura-se como 85% de todos os casos, segundo o Ministério da Saúde (2020).

Por outro lado, o AVC isquêmico ocorre quando há uma obstrução da artéria, impedindo a passagem de oxigênio para as células cerebrais.

Os sintomas mais comuns são a paralisia facial e a perda de força de um dos lados do corpo. Sua frequência se configura como 85% de todos os casos, segundo o Ministério da Saúde (2020).

Existem alguns sinais e sintomas que são visíveis e auxiliam muitas pessoas a identificarem um possível quadro de AVC, como dor de cabeça forte, alterações na fala e nos demais aspectos de linguagem, alterações na visão e no equilíbrio, ademais podemos citar a desorganização das funções cognitivas e sinais de debilidade ou dormência nos braços, rosto e pernas, particularmente em um lado do corpo.

Podemos mencionar alguns fatores que podem prevenir o AVC, como: evitar o consumo crônico de bebidas alcoólicas; evitar o sobrepeso e a obesidade; não aos hábitos de tabagismo, ter uma alimentação saudável, ingerir bastante água, manter a pressão arterial e a glicose controladas além disso, fazer atividade física e realizar exercícios de estimulação cognitiva, para manter o fluxo sanguíneo cerebral estável, são algumas recomendações feitas pelo Ministério da Saúde (2020).

Segundo o Ministério da Saúde em 2021, o diagnóstico da doença é feito através de exames de imagem, como por exemplo, a mais comum é a tomografia computadorizada de crânio, usada no Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico agudo, neste exame é possível antecipar a identificação de alguns sinais.

Em relação aos cuidados e acompanhamentos, é indispensável a ação de uma equipe multidisciplinar e multiprofissional, tais como fisioterapeuta, enfermeiros, fonoaudiólogos, neurologista, ortopedista e entre outros. Para tanto, é viável mapear a evolução do evento e as chances de cura ou estabilização frente às especificações do paciente.

Além disso, é necessário reforçar os cuidados com os problemas limitantes em idosos após um AVC.

O Método SUPERA é uma empresa que proporciona a educação, por meio da aprendizagem e um estilo de vida saudável, podemos prevenir o AVC em nosso meio, pois a educação é primordial para a promoção da saúde e prevenção de doenças.

Por isso, devemos ter a atenção necessária para evitar possíveis ocorrências de novos AVC e reforçar os cuidados diante desse incidente.

Assina este artigo:

Ana Paula Bagli Moreira – Bacharel em Gerontologia pela Universidade de São Paulo. Defendeu em 2019 seu Trabalho de Conclusão de Curso com o título: Análise da efetividade do Programa Envelhecimento Ativo do Hospital da Universidade de São Paulo. Com extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca – México e experiência em Iniciação Científica pelo Programa Unificado de Bolsas da USP.

Cássia Elisa Rossetto Verga – Graduanda em Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Estagiária da pesquisa de Treino cognitivo de Longa Duração, Universidade de São Paulo.

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva, Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG), diretora da Associação Brasileira de Alzheimer Regional São Paulo (ABRAz-São Paulo) e colunista e Assessora científica de pesquisa do SUPERA.

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