SUPERA – Ginástica para o Cérebro

O lazer e seus benefícios para a saúde do cérebro e a qualidade de vida

O lazer representa algo de muita relevância em nossas vidas, uma vez que contribui para um processo de envelhecimento saudável e para a promoção da qualidade de vida, tanto nos aspectos físico, na  saúde mental quanto no social. No entanto, essa não era a percepção que se tinha dele antigamente.

Vamos ver neste artigo como essa mudança e compreensão aconteceu ao longo dos últimos anos e quais são os benefícios percebidos cientificamente que nos fizeram mudar estas percepções.

Há muito tempo o lazer era considerado um privilégio de poucos, de uma classe elitizada. Ao longo do tempo, com a crescente industrialização da sociedade, o lazer foi se transformando em uma atividade cultural de questionamento social, de formação de novos valores, algo provocador que envolve mudanças sociais e culturais, fruto da civilização e do maior acesso à educação. Outro sinal da evolução histórica do lazer é a ocupação dos espaços urbanos pela população, com o surgimento de pontos de encontro e de recreação, tais como praças, parques urbanos e, posteriormente, os calçadões e até mesmo academias ao ar livre em algumas cidades brasileiras.

Neste sentido vamos fazer algumas reflexões: como andam as suas atividades de lazer? Você acha que faz sentido pensarmos no lazer como uma ideia oposta ao trabalho? O que faz sentido é identificá-lo como algo que completa o trabalho.

Em outras palavras, envolver-se com o lazer não significa falta de responsabilidade ou de compromisso com a vida. Pelo contrário, o lazer é um fator de melhoria de qualidade de vida e de promoção de saúde mental e social.

Por isso, é importante afastarmos a ideia de que ele possa ser comparado a algo para desocupados. Isso nos traz empoderamento e nos ajuda a adotarmos e mantermos uma atitude positiva frente ao lazer, proporcionando a oportunidade de usufruirmos mais adequadamente dos benefícios que ele pode nos promover.

É correto associar o lazer a algo para pessoas ‘desocupadas’?

É incorreto, pois além do alívio do estresse e de tensões cotidianas, estudos mencionam outros benefícios:

Quais atividades podem nos proporcionar maior bem-estar e melhoria de qualidade de vida?

            Conhecermos e experimentarmos diferentes formas de lazer é mais um aspecto que pode nos proporcionar maior bem-estar e consequentemente melhoria de qualidade de vida, uma vez que haverá um aumento das chances de nos identificarmos mais com um determinado tipo de atividade, que é mais prazeroso para nós, do que com outro.

atividades artísticas: como cinema, teatro, literatura, música, dança, artes plásticas, maquiagem, decoração da casa, festas religiosas e regionais, datas comemorativas, entre outras;

atividades físicas: esportes (tanto praticar quanto assistir), exercícios físicos, caminhadas;

atividades manuais: (de transformação de uma matéria-prima, dando novos formatos, cores, significados, dimensões, promovendo a prática da criatividade). Exemplos: artesanato, costura, pintura, jardinagem, culinária, marcenaria, escultura;

atividades intelectuais: leitura, cursos, jogos de raciocínio lógico, e atividades de ginástica cerebral como as oferecidas pelo Método SUPERA.

atividades turísticas: viagens, excursões e passeios.

Agora que você entendeu os benefícios do lazer, que tal refletir sobre o que tem feito de positivo, sobre suas atividades de lazer? Até o próximo texto.

Assinam esse artigo:

Ana Paula Bagli Moreira – Bacharel em Gerontologia pela Universidade de São Paulo. Defendeu em 2019 seu Trabalho de Conclusão de Curso com o título: Análise da efetividade do Programa Envelhecimento Ativo do Hospital da Universidade de São Paulo. com extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca – México e experiência em Iniciação Científica  pelo Programa Unificado de Bolsas da USP.

Gabriela dos Santos – É gerontóloga pela Universidade de São Paulo (USP), com extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca – México e experiência em Iniciação Científica  pelo Programa Unificado de Bolsas da USP. Membro da pesquisa científica de validação do método SUPERA.

Mauricio Einstoss de Castro Barbosa – Graduado em Gerontologia pela Universidade de São Paulo, com participação no Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Interprofissionalidade) e atuação como estagiário de Gerontologia na Coordenação de Políticas Para a Pessoa Idosa – Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – Prefeitura de São Paulo.

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva, Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e conselheira executiva da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e colunista e Assessora científica de pesquisa do SUPERA Ltda.

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