Acesse AQUI o Guia para uma comunicação responsável sobre a pessoa idosa do Governo Federal
Como falar de forma correta com a Pessoa Idosa? Se você já se pegou em situações constrangedoras por não saber a forma correta de tratar quem tem mais de 60 anos, confira a cartilha que o Governo Federal preparou em orientação a este tema.
A princípio, na interação com pessoas idosas, é crucial reconhecê-las como sujeitos de direitos, não meramente como objetos de cuidado. Assim, este guia destaca princípios essenciais para uma comunicação respeitosa e inclusiva, confira algumas orientações:
Sujeito de Direitos: Considerar as pessoas idosas como sujeitos de direitos implica reconhecê-las como indivíduos produtivos, ativos e capazes, em todas as fases da vida.
Evitar Termos Redutores: Abster-se de usar termos como “avós” ou “aposentados” que reduzem a pessoa idosa a um papel social. Enquanto optar por “pessoa idosa” promove inclusão e respeita a individualidade.
Abordagem Positiva da Velhice: Fortalecer a ideia do envelhecimento como um processo repleto de potencialidades, destacando a velhice como um período enriquecedor, ativo e recompensador.
Linguagem Inclusiva: Incorporar a diversidade na comunicação, seguindo diretrizes de igualdade e não discriminação. Nesse sentido, a linguagem escrita e visual deve ser simples, objetiva e inclusiva, considerando diferentes grupos.
Como falar de forma correta com a Pessoa Idosa?
Vozes Protagonistas: Valorizar depoimentos, valores, hábitos e tradições das pessoas idosas nas comunicações, promovendo sua participação ativa na comunidade.
Novos Temas para Abordagem: Ir além dos estereótipos negativos e abordar temas como sexualidade, educação comunitária, tecnologia, envelhecimento ativo, diálogo intergeracional e acessibilidade.
Contextualização: Oferecer contexto nas comunicações sobre velhice e envelhecimento, incorporando dados, depoimentos e opiniões de especialistas para uma compreensão ampla e respeitosa.
Promover o Bom Trato: Construir uma “Cultura do bom trato”, repudiando abusos físicos, psicológicos e negligência, incluindo o combate ao “idadismo” – discriminação com base na idade.
Empoderamento das Pessoas Idosas: Promover os direitos da pessoa idosa, incluindo aprendizado contínuo, autonomia, acesso a serviços públicos e capacidade de gerenciar assuntos patrimoniais e financeiros.
Acessibilidade e Inclusão: Identificar e superar barreiras físicas, atitudinais, sociais e culturais, garantindo que a comunicação seja acessível a todas as pessoas, independentemente de suas características.
Dessa forma, ao seguir essas diretrizes, contribuímos para uma comunicação respeitosa e inclusiva, desconstruindo estigmas e promovendo uma visão positiva do envelhecimento.