SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Entendendo um pouco mais sobre o Alzheimer

A pandemia de COVID-19 evidenciou a importância do cuidado com a saúde tanto física quanto mental. Ter uma mente ativa ao longo da vida oferece diversos benefícios: contribui para um envelhecimento mais saudável e retarda os impactos das doenças neurodegenerativas.

Neste conteúdo você verá:

O que exatamente são as doenças neurodegenerativas?

Doenças neurodegenerativas caracterizam-se por afetar o sistema nervoso causando perda lenta, progressiva e irreversível de neurônios. Os tipos mais conhecidos são o Parkinson, a Esclerose Múltipla e, o assunto deste artigo, o Alzheimer.

A doença de Alzheimer, faz parte de um grupo de Transtornos Neurocognitivos, é assim chamada devido à Alois Alzheimer, um médico alemão pioneiro na descrição da doença.

Caracterizada pela perda progressiva de funções neurológicas, tais como linguagem, memória, habilidade oral e motora, essa doença é responsável pela maioria dos casos de demência, registrando de 60% a 80% dos casos e possui sintomas muito característicos, como por exemplo:

Apresenta ainda 3 estágios: o inicial, intermediário e terminal. A seguir veja um conjunto de sintomas que aparecem em cada fase, no entanto, deve-se atentar para o fato de que esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa, evoluindo de forma rápida ou mais lenta, ou até mesmo misturando sintomas de estágios diferentes.

Estágio inicial

Apresentam dificuldade para lembrar de fatos recentes e confundem a ordem das informações na memória. É comum que outros sintomas dessa fase, como insônia, irritabilidade,  perda de interesse por hobbies e isolamento da sociedade, sejam confundidos com a chegada da idade. Mas devemos nos atentar aos sinais e procurar acompanhamento médico assim que esses comportamentos forem percebidos.

Estágio intermediário

Já no estágio intermediário as dificuldades encontradas no primeiro momento se acentuam de tal forma que as mudanças de humor se tornam intensas, a comunicação é complicada porque as palavras são trocadas ou deformadas e a pessoa acometida torna-se incapaz de realizar tarefas domésticas e sair de casa sozinha, já que pode esquecer o caminho. O sentimento de confusão constante pode trazer consigo um quadro depressivo.

Estágio terminal

O último estágio da doença pode durar de um a três anos. Neste período, a capacidade de falar, comer, andar e até mesmo utilizar o banheiro já estão totalmente comprometidas e a pessoa necessita de um cuidador 24 horas por dia. Pacientes nesse estágio dificilmente reconhecem familiares e amigos e já estão desconectados do mundo.

Mas afinal, tem cura?

Embora existam diversas pesquisas que buscam retardar os sintomas da doença de Alzheimer, estudiosos ainda não descobriram a cura para essa doença que, por apresentar degeneração progressiva, compromete a autonomia e ocasiona a perda de funções neurológicas. A pouca conscientização sobre o assunto leva as pessoas a ignorarem os primeiros sinais, o que leva ao diagnóstico tardio, quando já houve grande perda neuronal e os tratamentos tornam-se menos efetivos.

Além disso, os riscos de se manifestar acentuam-se entre os 65 e 75. Com o aumento cada vez maior da população idosa, tem sido de extrema importância que a divulgação de informações corretas e conscientização sobre a saúde do cérebro estejam sempre em pauta!

4 hábitos para cuidar da saúde do seu cérebro

Sabemos que as pesquisas ainda nos dizem pouco sobre essa doença e que a idade e genética, embora sejam fatores de risco, fogem do nosso controle. Felizmente, há um conjunto diverso de atividades que contribuem para retardar seu aparecimento e minimizar os sintomas quando estes se manifestam.

Veja agora 4 atividades que contribuem para a saúde do seu cérebro a longo prazo:

Os impactos da COVID-19 no cérebro

Cientistas ao redor do mundo têm estudado também os impactos a longo prazo causados pela COVID-19, demonstrando que o vírus registra problemas de memória e marcadores biológicos muito semelhantes aos de pacientes diagnosticados com Alzheimer.

Um ensaio clínico feito na Noruega mostrou que 11,5% dos pacientes com COVID-19 apresentam problemas de memória oito meses após a doença.

Viu só, quanta informação importante? Espero que este conteúdo tenha esclarecido um pouco mais sobre o assunto e te ajudado e compreender melhor o tema.


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