SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Dia dos Namorados: 10 efeitos da paixão no cérebro!

A gente ama estar apaixonado, mas a neurociência já sabe que existem efeitos da paixão no cérebro, a paixão é sim um estado temporário.

Podemos definir a paixão como um estado emocional gratificante de intenso desejo de união com outro que inclui emoções básicas e emoções complexas, motivações direcionadas e cognição.

A neurociência já sabe que a paixão não dura a vida inteira

A neurocientista do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, Livia Ciacci, explica que o cérebro apaixonado consegue criar um padrão de ativação cerebral mais complexo do que a estimulação de todos os sentidos ao mesmo tempo, esses são os conhecidos efeitos da paixão!

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“A paixão desencadeia atividade aumentada nas áreas subcorticais que estão associadas à euforia, recompensa e motivação. São elas a área tegmentar ventral, núcleo caudado e putâmen, todos ricos em neurônios dopaminérgicos”, detalhou.

Substâncias interferem diretamente no funcionamento do cérebro apaixonado

Confira 10 efeitos da paixão no cérebro!

  1. Durante um beijo apaixonado, os vasos sanguíneos se dilatam e o cérebro recebe mais oxigênio do que o normal. 

  2. O beijo também ativa os cinco dos doze principais nervos cranianos que estão no nosso rosto, e as informações recebidas serão enviadas para o cérebro, contribuindo para a liberação de ocitocina – o neurotransmissor do vínculo!

  3. Algumas pessoas comparam a paixão com o vício, quando as oscilações de neurotransmissores e hormônios causam uma deliciosa tortura, onde não comemos ou dormimos direito, e mantemos pensamentos fixos na pessoa.

  4. Durante os efeitos da paixão é mais difícil manter a concentração. Isso acontece pela diminuição dos níveis de serotonina, que é essencial para lidar com esforço cognitivo;

  5. Os neurotransmissores da paixão são os mesmos de sempre, comuns na regulação normal do sistema nervoso, porém especialmente três têm ações simultâneas nas sensações intensas do flerte – dopamina, feniletilamina e ocitocina. Mas com o tempo vamos ficando habituados aos efeitos e eles vão diminuindo (ainda bem);

  6. Somos biologicamente programados para manter o estado apaixonado em média de 18 a 30 meses. O que sobra após esse período é o companheirismo e o vínculo afetivo criado pelo casal;

  7. Temos a ilusão de que escolhemos nossos pares românticos, mas a verdade é que o jeito mais fácil de fazer com que um casal de mamíferos se apaixone e reproduza é mantê-los próximos durante algum tempo;

  8. Feniletilamina é um neurotransmissor parecido com as anfetaminas, e sua liberação no cérebro é desencadeada por detalhes simples, como um olhar ou a presença próxima;

  9. A fase da euforia é mediada por aumentos da dopamina e noradrenalina, neurotransmissores estimulantes, e a fase mais calma é mediada pela ocitocina, que vai alimentar o companheirismo;

  10. A testosterona é um hormônio importante na paixão, mas muda de forma diferente nos dois sexos. A quantidade dele aumenta na mulher, que então sente mais atração, e diminui nos homens, que ficam menos agressivos. 

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