Você já se perguntou o que são competências socioemocionais? Pois saiba que não é o único pai ou única mãe com essa dúvida. Cada vez mais as pessoas se interessam pelo assunto por saber a importância de preparar as crianças não apenas para a universidade e o mercado de trabalho no futuro, mas para a vida em sociedade.
Por essa razão, trouxemos um post que explica as competências socioemocionais (ou soft skills) e ainda traz alguns exemplos práticos delas. Continue lendo e fique por dentro do tema!
O que são competências socioemocionais?
As competências socioemocionais (ou soft skills) dizem respeito a um padrão de respostas positivas e bastante funcionais que as pessoas podem desenvolver para diferentes situações do cotidiano. Momentos nos quais elas vão precisar se sobressair, mostrar o diferencial delas ou simplesmente interagir com os demais.
Como o nome já dá uma deixa, elas se subdividem em dois grupos: as sociais e as emocionais. O primeiro trata da forma como um indivíduo vai se relacionar com os amigos, a família, os colegas (de escola ou faculdade), vizinhos e, inclusive, desconhecidos.
Já o segundo diz respeito ao comportamento emocional que ele vai demonstrar nas mais diversas situações, em especial aquelas que envolvem algum tipo de desconforto, pressão, cobrança etc.
Ter essas habilidades é uma grande vantagem, já que vivemos em coletivo e estamos constantemente construindo relações interpessoais e passando por experiências que fogem ao nosso controle. Não é à toa que elas beneficiam a vida acadêmica, pessoal e profissional.
Qual a importância para as crianças?
Quando falamos em competências socioemocionais é comum associá-las aos adultos — o que não é necessariamente errado. Afinal de contas, é nessa fase em que elas mais são cobradas e decisivas para o êxito, principalmente na questão da carreira. O grande “X” da questão é que os pequenos podem começar a aprendê-las e desenvolvê-las desde cedo.
Isso é um grande diferencial na vida das crianças, pois no decorrer dos anos, essas habilidades vão sendo fortalecidas e o principal: refinadas. Ou seja, uma vez adultos, elas vão estar alinhadas com o que a sociedade e o mercado buscam encontrar.
Além disso, ter essas competências é algo que impacta positivamente a saúde psicológica, pois promove a autoestima, a autoconfiança e o autoconhecimento. O seu filho acredita no próprio potencial, fica com uma postura mais proativa e se torna mais inclinado a ser um líder nos ambientes pelos quais passa.
Quais os principais exemplos de competências socioemocionais?
Não dá para discutir sobre competências socioemocionais sem trazer exemplos claros, não é mesmo? Por isso, reunimos algumas das mais relevantes para você entender como elas interferem positivamente na vida. Confira!
Empatia
A empatia tem a ver com a consideração em relação à dor e às necessidades do outro. Ou seja, a capacidade de reconhecer e respeitar essas particularidades no próximo.
Mais ainda: por meio dela, você cria uma conexão com as pessoas ao seu redor, entendendo a realidade e as vivências delas, além de contribuir para tornar mais inclusivo e solidário o espaço que você ocupa para que elas também se sintam acolhidas.
Respeito
O respeito está bastante relacionado à empatia, andando lado a lado com ela. O motivo disso é simples: ele tem a ver com o aumento da abertura da pessoa em lidar com o oposto, com aquilo que foge da realidade dela, sem responder com ações negativas.
Ou seja, ela passa a entender cada vez mais que as diferenças são algo característico e essencial ao ser humano, que é o que nos faz únicos. Portanto, não há porque querer silenciar, criticar ou rejeitá-las, mas sim aceitá-las, acolhê-las e tratá-las com dignidade.
Foco
O foco tem a ver com se engajar com alguma tarefa e manter a atenção nela até a conclui-la — mesmo que surjam outras tarefas ao longo da rotina. O foco é essencial, pois, sem ele, não há organização, planejamento ou mesmo a possibilidade de lidar com prazos e cobranças.
Assertividade
A assertividade está conectada com a comunicação. É você saber se expressar e se fazer entender de forma clara e rápida, sabendo adaptar a oratória e, em especial, a mensagem que quer passar em diferentes contextos e para diferentes públicos.
Responsabilidade
A responsabilidade está diretamente relacionada à compreensão de que, se você assume uma atividade, deve cumprir com o que foi acordado. Afinal, nossas ações sempre se refletem nos outros, seja positiva ou negativamente.
Além disso, a responsabilidade também evoca a necessidade de entender que você não deve se comprometer com aquilo que não pode realizar apenas para agradar aos demais. É importante reconhecer limites para não se sobrecarregar.
Criatividade
A criatividade não se trata necessariamente de criar coisas ou ter habilidades artísticas — embora também possa incluir isso. Na verdade, o foco dela é ser alguém flexível, inovador, aberto a aprender e disponível para pensar em soluções diante dos problemas.
Resiliência
Fora as competências socioemocionais já citadas há a resiliência. Isto é, a habilidade de encarar frustrações e lidar com imprevistos sem deixar que essas questões gerem descontrole emocional e afetem o bem-estar psicológico.
Ou seja, é não querer desistir ou perder o controle diante do primeiro sinal de problema, já que as adversidades também fazem parte do dia a dia e são importantes para o nosso crescimento e amadurecimento.
Resolução de problemas
A resolução de problemas diz respeito à habilidade da pessoa em entender o panorama do conflito ou a dificuldade que enfrenta sem procrastinar ou adiar decisões. E não só isso: ela também diz respeito ao olhar atento à situação para garantir que ela não afete ou mesmo prejudique outras pessoas, ainda mais a longo prazo.
Como mostrado, as competências socioemocionais são um conjunto de aspectos importantes não só ao longo da infância, mas também da vida adulta.
Elas melhoram os relacionamentos interpessoais, aperfeiçoam a comunicação, aumentam a sociabilidade, geram mais estabilidade emocional e contribuem, até mesmo, para uma maior saúde mental. Por isso é tão importante investir no desenvolvimento delas desde cedo.
Gostou de saber mais sobre competências socioemocionais? Então, veja como proporcionar uma educação socioemocional ao seu filho!