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Como ter bom desempenho no trabalho na terceira idade

qualidade de vida

Thais Bento Lima da Silva, Gerontóloga pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutoranda em Neurologia Cognitiva e Envelhecimento.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, em 2010), apontam que 4,5 milhões de aposentados não encerram as atividades trabalhistas. De acordo com a pesquisa, a tendência é um aumento desse número, já que as projeções do instituto para 2020 são de 20 milhões e, em 2060, esse número deve quadruplicar, chegando a casa das 60 milhões de pessoas com 65 anos ou mais ainda no mercado de trabalho.

Esses dados mostram um percentual expressivo de pessoas que têm o desejo e a necessidade de continuarem trabalhando mesmo após a aposentadoria. É verdade que isso pode decorrer das próprias limitações impostas pelo valor reduzido ou insuficiente das pensões e aposentadorias.

2017

Entretanto, conforme levantado por estudos científicos, sabemos que a necessidade não é apenas financeira. As pessoas percebem que têm pela frente um curso de vida significativo, afinal, o processo de envelhecimento é longo e heterogêneo, e estar em atividades ocupacionais significa também ter uma vida social ativa e ressignificada.

Foi-se o tempo em que, com o aumento da idade, o profissional se tornava improdutivo. Hoje em dia, é comum indivíduos do grupo 60+, buscarem uma segunda carreira, pois têm disposição e potencial para agregar mais valor às empresas.

Gerontóloga dá dicas para manter bom desempenho no trabalho após os 60 anos

Algumas dicas são importantes para permanecer ativo e com bom desempenho no trabalho após os 60 anos, e para não ficar de fora do ritmo ocupacional.

E uma dica tão fundamental quanto às anteriores, tenha um processo de envelhecimento ativo, saia de casa, interaja, e busque novos projetos de vida. Com certeza os caminhos para a inserção ou a permanência no mercado de trabalho, na terceira idade serão mais brandos e satisfatórios.

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