A partir de janeiro a OMS (Organização Mundial da Saúde) passa a considerar o burnout como doença de trabalho.
A síndrome – que já vinha chamando a atenção nos últimos anos sobretudo pelo aumento da sua incidência em todos os países, agora está oficialmente catalogada como doença laboral.
O que é
Também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, a Síndrome de Burnout, é desenvolvida, normalmente, após situações de trabalho desgastantes que envolvem grandes responsabilidades ou excesso de competitividade.
É mais comum entre pessoas jovens e que estão propensas a intensas e exaustivas jornadas de trabalho, seja por suas profissões ou mesmo por um perfil pessoal, também conhecido como workaholic.
Principais sintomas:
Os principais sintomas de burnout são sensação de esgotamento, sentimentos negativos relacionados ao trabalho e eficácia profissional reduzida. Além de ampliar o entendimento sob a condição, a classificação da síndrome como doença de trabalho amplia as responsabilidades da empresa sobre a saúde mental dos seus colaboradores.
Por que é importante cuidar do cérebro?
Mais do que chamar a atenção para uma condição mental, a classificação do burnout como doença laboral expõe a urgência de olhar com mais atenção as limitações físicas e mentais dos trabalhadores e a importância de cuidar do cérebro durante toda a vida.
A psicóloga e franqueada SUPERA da unidade Gurupi (TO), Anizabella de Oliveira Soares, chama a atenção para o surgimento de movimentos que priorizam a saúde como um todo e vão na contra mão do esgotamento físico e mental, também em decorrência do trabalho excessivo
“A mudança de posicionamento da OMS sobre o burnout mostra que há um movimento maior para o auto cuidado. Este movimento perpassa a Saúde Mental e abrange o cuidado com o indivíduo como um todo, como alguém que precisa ser olhado de forma integral em sua saúde e com ações concretas, como a prática de ginástica para o cérebro que atua diretamente neste sentido”, pontuou a especialista.
Benefícios socioemocionais da ginástica para o cérebro
Mais do que oferecer exercícios mentais que criam redes neurais mais fortes e capacidades específicas no cérebro, a ginástica para o cérebro melhora funções cerebrais, semelhante a um treino de condicionamento físico, porque, ao exercitar, repetidamente, uma rede específica de conexões neurais o treino reforça as conexões já existentes e resulta em novas redes, o que proporciona mais concentração, atenção, raciocínio e memória
“O que está por trás do burnout ? Trabalhadores que precisam conhecer seus limites, serem valorizados e respeitados. Quando estimulamos o nosso cérebro da maneira correta – com novidade, variedade e grau de desafio crescente, conseguimos enxergar o que, muitas vezes em um ambiente corporativo e com tarefas repetitivas não conseguimos. Por isso é tão importante olhar, não apenas para a saúde mental, mas sobretudo para a forma como estamos inseridos em um mundo cada vez mais competitivo, como estamos recebendo esses estímulos e que tipo de cuidados temos com nosso corpo como um todo. Neste sentido, estimular o cérebro é fundamental, sobretudo na fase adulta”, concluiu a especialista.
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