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A hipertensão arterial e o desempenho cognitivo: cuidados importantes

Você já ouviu falar sobre pressão alta? Essa doença é chamada de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Segundo o Ministério da Saúde (2019), 388 indivíduos vão a óbito por dia por causa da hipertensão. Você sabia desse dado? Ele revela um número alarmante de mortes, que poderiam ser evitadas. Em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), o acompanhamento pode ser realizado e os profissionais da saúde desse serviço proporcionam a promoção da saúde por meio de medidas, que podem prevenir o óbito ou os possíveis custos relacionados ao tratamento da doença.

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No ano de 2016 foram registrados 983.256 procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) em decorrência da HAS (hipertensão arterial sistêmica), o que ocasionou custo de R$ 61,2 milhões, segundo o Ministério da Saúde (2019). Essa é uma doença herdada dos pais na maior parte dos casos (90%), entretanto existem alguns fatores que podem influenciar, como você poderá ver adiante.

Segundo a Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (2021), a hipertensão tem relação com o desempenho cognitivo, pesquisadores explicam que a HAS influencia no declínio cognitivo, especialmente em pessoas a partir de 40 anos. Em indivíduos diagnosticados como hipertensos não controlados, os autores destacam que há um pior desempenho da atenção visual, na concentração, nas funções executivas e no raciocínio.

Mas por qual motivo a HAS gera prejuízos nas funções cognitivas? Estudos indicam que devido à hipertensão, o sangue não é levado de forma suficiente para o cérebro, uma vez que a doença faz com que os vasos sanguíneos sejam acometidos por uma grande quantidade de gorduras, impossibilitando a passagem adequada do sangue cerebral. Além disso, o excesso de gorduras deixa os vasos mais rígidos, até que se rompem e impedem completamente o fluxo sanguíneo. O comprometimento dessas estruturas ocasiona o declínio cognitivo. A longo prazo se não tratada adequadamente a hipertensão arterial sistêmica, pode ocasionar quadros de acidentes vasculares encefálicos e até mesmo de demência vascular.

O estilo de vida é um dos principais fatores que determinam a qualidade da saúde física, mental e cognitiva em todas as fases da vida. Nesse sentido, adotar determinadas práticas no cotidiano pode reduzir os riscos de desenvolvimento de doenças ou minimizar prejuízos que possam comprometer o bem-estar e a funcionalidade.

De acordo com o Ministério da Saúde alguns hábitos de vida diminuem as chances de se desenvolver, por exemplo, hipertensão arterial e são indispensáveis para o controle dos sintomas da doença para aqueles que já foram acometidos, tais como:

Além dos hábitos citados, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta outros fatores que também influenciam a funcionalidade cognitiva, como por exemplo:

Consequentemente o elevado consumo de alimentos gordurosos e com grande quantidade de sal, o tabagismo, a alta exposição a situações de estresse, a ingestão excessiva de bebidas alcoólicas, a ausência de atividades físicas, ocupacionais e de engajamento social, são fatores de risco para a manifestação de sintomas da hipertensão arterial, bem como para o aumento de prejuízos cognitivos.

Portanto o exercício de práticas saudáveis possibilita que haja melhor qualidade de saúde, o que contribui com o processo de envelhecimento saudável, que por sua vez viabiliza uma maior longevidade. E você, quais hábitos já inseriu na rotina? Anote algumas dicas que podem lhe ajudar:

Lembrem-se para envelhecer bem, é essencial cuidar da saúde física, mental e cognitiva.

Assina este artigo:

Ana Paula Bagli Moreira,

Gerontóloga pela Universidade de São Paulo (USP), com extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca – México. Assessora científica do projeto de pesquisa de validação do Método SUPERA e pós-graduanda em MBA em Gestão de Saúde pelo Centro Universitário São Camilo.

Gabriela dos Santos,

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em Gerontologia pela Universidade de São Paulo (USP), Graduada em Gerontologia pela USP, com Extensão pela Universidad Estatal Del Valle de Toluca. Assessora científica.

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva,

Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. E assessora científica e consultora do Método SUPERA.

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