SUPERA – Ginástica para o Cérebro

A aparência na velhice

A aparencia na velhice é um problema para você? Você sabia que a aparência não está relacionada apenas com aspectos físicos?

Quando falamos de aparência é comum associarmos com cuidados diários de beleza, vaidade, roupas, cabelo, unhas e pele, porém, o conceito de aparência transcende para além dos traços físicos do indivíduo. De acordo com Marques e colegas em texto publicado em 2009, a aparência é o aspecto mais público e visível de uma pessoa no mundo, assumindo ser um reflexo de sua personalidade e de sua identidade.

Em conjunto, ela é resultado das construções socioculturais que ocorrem no processo de envelhecimento, que reflete no mundo nossa personalidade, nossos papéis sociais e sexuais, configurações familiares e profissão.

Atualmente existe uma valorização exacerbada da juventude por meio das indústrias da beleza e da mídia. Essa valorização levam as pessoas terem cada vez mais preocupação estética com  a  própria  imagem, e apresenta impactos significativos na forma como a aparência é valorizada, no contexto da velhice despertam nos indivíduos a necessidade de consumir tratamentos anti-idade para suprir expectativas irreais da juventude eterna. Esses discursos estão diretamente relacionados com os estereótipos negativos e preconceitos enraizados na sociedade. Infelizmente, novelas, filmes e desenhos animados retratam as pessoas idosas de maneira homogênea, com a aparência frágil e limitada, ao contrário dos jovens que são apresentados como empoderados e atraentes.

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A aparencia na velhice

Nesse sentido, quando pensamos em tudo que envolve a a aparencia na velhice precisamos refletir sobre a heterogeneidade da velhice desde a infância, a fim de promover uma visão positiva sobre o envelhecimento e as suas particularidades, pois à medida que envelhecemos é inevitável que nossos corpos passem por mudanças naturais que envolvem diversos fatores biológicos, como a redução da elasticidade da pele, diminuição na produção de melanina, perda de massa muscular, alterações posturais, mudanças anatômicas em membros do corpo, como aumento do tamanho das orelhas e nariz, diminuição sútil da estatura entre outros, que nos fazem sentir biologicamente que o processo de envelhecimento está acontecendo, promovendo um olhar sobre nós mesmos, em relação ao ciclo da vida.

Enfrentamentos limitações sociais diariamente em relação a aparência e velhice, com a expansão das redes sociais surgiram movimentos em prol de uma beleza saudável, autocuidado e liberdade. Como exemplo, podemos citar a revolução grisalha, que busca pela normalização dos cabelos brancos em homens e mulheres na fase madura. E a internet tem contribuído para dar visibilidade às pessoas que estão passando por essa transição na aparência, diversas contas nas redes sociais trazem esse tema da aparência de forma leve e prazerosa.

Vale ressaltar que a aparência é algo pessoal e subjetivo de cada indivíduo de acordo com as suas experiências, assim como a beleza. Logo, devemos ser encorajados a nos sentirmos confortáveis e autênticos, independente de fatores externos, pois o bem-estar pessoal e a satisfação geral com a vida desempenha um papel importante em nossa saúde cognitiva.

Assinam este artigo 

Profa. Dra. Thais Bento Lima-Silva

Gerontóloga formada pela Universidade de São Paulo (USP). Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG). Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer- Regional São Paulo. É assessora científica e consultora do Método Supera.

Sabrina Aparecida da Silva

Graduanda do curso de Gerontologia pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo. Estagiária na área de pesquisa em treino cognitivo pelo instituto SUPERA- Ginástica para o Cérebro. Atuou como bolsista do projeto de pesquisa intitulado “Indicadores de Adesão à Vacinação Contra COVID-19 entre Idosos Longevos Atendidos em um Centro de Saúde Escola da USP” e da oficina “Mentes Ativas” da USP60+.

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