Terceira idade – idosos que estudam são mais felizes

Compromisso com a felicidade, autonomia e disposição são os lemas da nova geração de idosos que se dedicam a cuidar da saúde mental. A idade não é empecilho para quem quer manter-se ativo, aprendendo mais. Nos Estados Unidos, eles são conhecidos como os SuperAgers: caminhada, pilates, inglês e ginástica para o cérebro… ninguém quer ficar parado.

Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Datafolha revelou que idosos que estudam, vivem mais e são mais felizes.

Foram entrevistadas pessoas acima de 60 anos. Eles responderam perguntas sobre o que sentiam ao participar de algum curso. Algumas das principais respostas foram ”aumenta a vontade de viver”, “faz bem para o corpo” e“ajuda a controlar a mente e as emoções”.

Isso significa que trocar experiências e aprender coisas novas faz o idoso sentir-se jovem, disposto e estimulado a praticar outras atividades.

2015

Listamos abaixo cinco cursos que podem contribuir para a qualidade de vida da terceira idade:

Artes plásticas – o estudante utiliza elementos visuais e táteis para representar o mundo real ou imaginário. O artista lida com papel, tinta, gesso, argila, madeira e metais para produzir suas peças. Além disso, o artista plástico pode fazer esculturas, organização de mostras e exposições, gravuras, pintura e desenho.

Intercâmbio – organizado sob medida para aqueles que desejam aprender ou aperfeiçoar um idioma de maneira leve, descontraída e viver uma experiência cultural única. São programas que combinam aulas de idioma com atividades culturais e excursões, destinado aos aventureiros na melhor idade. Além de estudar, o viajante terá a oportunidade de conhecer lugares turísticos e ainda conviver e fazer novas amizades com pessoas da mesma faixa etária provenientes de diversas partes do mundo.

Informática – a necessidade da inclusão digital na terceira idade vem se tornando uma forma de socialização com o mundo contemporâneo, o que favorece as relações familiares, sociais e comerciais. Entretanto, esta atividade pode repercutir na qualidade de vida, auxiliando nos estímulos cognitivos e motores.

Ginástica para o cérebro  – o treinamento mental fortalece os circuitos neurais em todas as idades, inclusive a partir dos 50,  ativando regiões do cérebro responsáveis por habilidades como memória aprendizado e tomada de decisão. Com as aulas de ginástica cerebral do SUPERA, o aluno aumenta a reserva cognitiva e minimiza as perdas cerebrais, melhora a autoestima e diminui o estresse. Além disso, a ginástica cerebral pode ser praticada online, com jogos específicos que estimulam o cérebro.

 

Dança – a dança é uma ótima opção para quem deseja cuidar da saúde. Considerada uma atividade de baixo impacto para o corpo, tem baixo risco de lesões, se comparada a outros exercícios. A dança melhora o alongamento, ajuda no controle do peso, exercita a coordenação motora e libera endorfina, combatendo males como estresse e ansiedade. É uma atividade que também promove interação social,

Hoje, o público 60+ participa de atividades físicas, planeja viagens em grupo, sai à noite, enfim, está disposto a aproveitar a vida ao máximo. Ativos, os idosos vivem mais e melhor. 

Com o cérebro ativo, a terceira idade também está inserida no mercado de trabalho. Muitos aposentados procuram se colocar e fazer cursos como meios de aproveitar o espaço livre que possuem. Tudo com o objetivo de se relacionar, conhecer pessoas e abrir a mente para novas oportunidades e um mundo melhor.

Por Bárbara Rocha e Letícia Maciel