Quem disse que ginástica cerebral é só para crianças? A professora de português Terezinha da Silva Sezerino, 41 anos, prova que os educadores devem conhecer algumas práticas antes de indicar para os pupilos.
Ela é aluna do método Supera, em Joinville, há quatro meses, e garante: “a maneira como as aulas são conduzidas está aprovada”. A professora garante que é uma aluna aplicada. Ela pratica contas matemáticas com o ábaco pelo menos 15 minutos diariamente. Concentrada e em silêncio, Terezinha consegue fazer contas com imensa agilidade. “As atividades com o ábaco e com outros instrumentos de lógica ajudaram a abrir minha mente, a pensar melhor”, define a professora. Agora, ela indica confiantemente o método para seus alunos.
2008
Terezinha, que tem vasta experiência em lidar com crianças, afirma que a prática da ginástica cerebral pode ser uma verdadeira aliada da qualidade de vida da criança. “Tem vezes que meus alunos não conseguem nem ler até o fim o enunciado de um problema e já querem resolvê-lo.
Enquanto estou elaborando uma pergunta e eles me interrompem querendo responder. É muita falta de paciência. Hoje em dia, os estudantes estão muito ansiosos”, argumenta. Para ela, o único contra-ponto é que cada caso é um caso. A professora acredita que nem sempre os problemas dos alunos se resumem a falta de concentração e hiperatividade. “Mesmo assim, todos deveriam conhecer as possibilidades de ginásticas cerebrais”, diz.
Fonte: A Notícia (Joinville – SC)