SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Saiba como o TDAH afeta o cérebro

O TDAH no cerebroO transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neurocomportamental mais recorrente na infância e na adolescência, tem base genética e acomete cerca de 5,8% da população, de acordo com dados da Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). Dentre os principais sintomas está a falta de atenção e concentração.

Mas o transtorno também pode afetar adultos. Neste caso, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como a memória. São inquietos e, em alguns casos, impulsivos.

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Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. Esta região é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.

Para os especialistas, as alterações nesta região estão relacionadas ao funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas (neurônios).

Essa troca de informações entre os neurônios pode ser fortalecida quando acontece a estimulação de determinadas habilidades cognitivas, ou seja, por meio da ginástica cerebral.

Com isso, há o aumento do número das redes neuronais e, consequentemente, uma melhora no desempenho cerebral. Você fica mais criativo, recorda-se de situações com mais facilidade, além de conseguir manter-se focado por mais tempo.

Para Rodolfo Martins, educador do SUPERA São José dos Campos (SP), a estimulação cognitiva ou ginástica cerebral, já fez a diferença em muitos casos de alunos com esse diagnóstico.

“Antes de tudo, o aluno precisa ter um acompanhamento médico. Mas, determinadas atividades, como os cálculos com o ábaco, por exemplo, exigem concentração do aluno. E isso faz com que, aos poucos, essa habilidade seja desenvolvida”, diz o educador.

Com um acompanhamento individual, o educador consegue identificar os principais desafios de cada aluno, respeitando o ritmo de aprendizado e evolução.

“Para cada aula, seguimos um roteiro com atividades diversificadas, estimulantes e desafiadoras. Mas, alguns alunos têm um ritmo diferente, portanto, trabalhamos de maneira individual. Por isso, quando um aluno está com dificuldades em se concentrar no ábaco, intercalamos com as atividades das apostilas e utilizamos jogos, até que ele se acostume com o grau de dificuldade e possa prosseguir”, completa.

O SUPERA não é voltado para pacientes com diagnóstico de doenças degenerativas, mas eles também podem fazer o curso. Nestes casos, recomenda-se que o aluno tenha acompanhamento de um médico ou terapeuta.  Atualmente, existem alunos que encontraram no SUPERA mais uma ajuda no processo de reabilitação.

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