Realizar ações que estimulem o aprendizado, refletindo positivamente na educação e na qualidade de vida dos joseenses, faz parte da responsabilidade assumida pelo Supera – Ginástica para o Cérebro junto à sociedade.
Por esse motivo, desde abril, 17 atendidos da ASIN, Associação para Síndrome de Down de São José dos Campos, SP, têm aulas de ábaco, jogos de raciocínio lógico e neuróbicas – “aeróbica dos neurônios” – atividades que fazem parte do curso ministrado nas escolas da rede Supera para exercitar o cérebro.
Na ASIN, os encontros acontecem duas vezes por semana, durante uma hora e 15 minutos cada. Participam jovens e adultos de 19 a 42 anos.
“A constante preocupação com o avanço de idade dos nossos atendidos nos fez buscar novas atividades que estimulassem suas habilidades mentais. O trabalho que o Supera realiza veio de encontro as nossas necessidades, pois a neuróbica e a utilização do ábaco no uso das operações matemáticas fazem com que nossos atendidos utilizem diferentes maneiras e estratégias de pensar e resolver problemas”, explica a coordenadora pedagógica da ASIN, Denyse Maria Barra.
2010O progresso de cada aluno é acompanhado de perto pela professora Silmara Rinaldi, especialmente capacitada para aplicar o método. “O uso do ábaco na sala de aula foi muito bem aceito pelos alunos, que demonstram interesse em seu manuseio, o que acontece respeitando o limite e a velocidade de cada aluno. É um desafio a cada dia esse novo aprendizado e os alunos estão muito motivados”, afirma.
Motivação que vai além da sala de aula, interferindo de maneira positiva no dia a dia dos praticantes da “ginástica cerebral” e de seus familiares.
Orgulhosa, a mãe de José Maurício, 23 anos, conta com emoção o momento em que o filho realizou mentalmente, pela primeira vez, a soma de duas dezenas. “Ele ficou muito feliz quando dei um grito de alegria com o resultado da soma, e toda vez que chega em casa, traz sempre um problema do Supera para ser resolvido”, lembra Rosina Carnauba Maia.
Nas aulas, o ábaco é a atividade preferida dos alunos. Os motivos?
“Eu acho muito importante aprender a manusear o ábaco. Este instrumento é um desafio e estarei exercitando meu cérebro e a minha memória. Por isso, quero continuar a fazer contas e raciocinar e pensar muito usando o ábaco”, diz a aluna Patrícia Said Moreira, 33 anos.
“É muito importante aprender a manusear o ábaco. É tão importante aprender coisas difíceis. O ábaco faz com que eu estimule a minha memória. Estou gostando bastante de aprender esse novo desafio”, conta a outra aluna, Stella Rodrigues Testa, 37 anos.
O resultado tem sido tão positivo que a Associação já estuda a possibilidade de estender o curso para outros 40 atendidos.
“Estamos todos felizes com a parceria firmada com o Supera, na certeza de desenvolvermos um trabalho muito benéfico às pessoas com Síndrome de Down da ASIN”, conclui Denyse.
Clique aqui e assista ao depoimento da aluna Patrícia e à realização de cálculos no ábaco