SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Raciocínio lógico: cara nova para a educação brasileira

Fórmulas e mais fórmulas, nomes, datas, combinações químicas… Decoreba! O terror dos estudantes está com os dias contados. Agora, com o renovado Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), criado para substituir o velho vestibular, a memorização ficará de lado. Será preciso pensar e analisar as questões dentro de um contexto mais amplo e não mais por matérias isoladas.

Essas alterações prometem revolucionar o ensino brasileiro, que terá de se adaptar à nova realidade proposta, já que, segundo a expectativa do MEC, em três anos o Enem seja o principal processo de seleção de universidades públicas e privadas.

Muitas instituições já estão se adequando, e reformulando os conteúdos trabalhados em sala de aula, ao interligarem as diversas disciplinas em quatro grandes áreas do conhecimento, como acontece no exame oficial: linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, matemáticas e suas tecnologias – o que possibilita usar o aprendizado de diferentes matérias em uma mesma questão.

As mudanças devem começar ainda na alfabetização, quando as crianças aprenderão a ler e escrever compreendendo a essência dos exercícios e não mais de maneira automática, aprendendo fórmulas predeterminadas. Desta maneira, o raciocínio lógico é desde cedo valorizado e os alunos aprendem a compreender de forma ampla o cotidiano e os acontecimentos do planeta, interagindo com a vida.

2009

Com o novo conceito de educação interdisciplinar, estudantes e educadores terão que passar por um processo de adaptação, focando no pensar e não no memorizar. Tarefa difícil para muitos que mal conseguem concentrar-se por longo tempo e prestar atenção no que estão lendo, quanto mais interpretar.

Essa dificuldade de concentração e interpretação, e a importância de explorar o raciocínio lógico no ensino, valorizando o pensamento, não são novidades para a Rede de Escolas Supera – Ginástica para o Cérebro, que há 4 anos atua no mercado ajudando pessoas a melhorar justamente essas capacidades, cobradas somente agora pelo Enem.

A “academia cerebral” tem como principal ferramenta o ábaco, instrumento de cálculo milenar muito utilizado pelos orientais, além de jogos, desafios lógicos e neuróbicas (“aeróbicas dos neurônios”).

O exercício mental é bastante recomendado por profissionais da área da saúde, que reconhecem os benefícios dessa prática para o aprendizado e qualidade de vida. Estudos da neurociência comprovam que as células nervosas crescem, modificam-se e fortalecem-se em resposta aos estímulos e experiências vividas, indicando que o treinamento cerebral tem grande impacto sobre as capacidades cognitivas. Sem uso, o cérebro fica preguiçoso e demora para dar resposta quando solicitado. Daí a importância de exercitá-lo.

No Supera esse importante órgão é trabalhado por meio de uma metodologia própria, em que professores e alunos desenvolvem ainda mais as habilidades que fazem toda a diferença no ensino e no aprendizado, como o aumento da criatividade, autoestima, capacidade em resolver problemas, disciplina e coordenação motora, além do raciocínio lógico e da concentração. Com isso, tanto as escolas quanto os estudantes melhoram o seu desempenho, resultando índices mais positivos em avaliações, como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), Prova Brasil e Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica).

Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Ensino de Campinas, São Paulo, desde agosto do ano passado, aposta na ginástica cerebral para melhorar o desempenho dos alunos e professores. Levou o Método Supera para a sala de aula de cinco escolas da Rede Municipal. Os resultados têm sido tão satisfatórios, que em 2010 outras 39 escolas receberão a metodologia inovadora, qualificando mais 780 alunos e trinta professores do município.

A fama da eficácia do curso, único na América Latina com a proposta de desenvolver o cérebro, também está conquistando a Rede Municipal de Ensino de São José dos Campos, interior de São Paulo. Oitenta professores, que dão aulas de capacitação no Ensino Fundamental, participam do projeto piloto que deverá ser estendido aos demais educadores da Rede no próximo ano.

O recurso encontrado no Supera é um valioso meio para acelerar o processo de adaptação de professores e alunos ao novo modelo de ensino proposto pelo MEC. Assim, a previsão, de que leve pelo menos dez anos para que as instituições estejam adequadas, seja alterada e o ensino brasileiro cresça mais rápido, antecipando a cara do Brasil que todos querem ver: um país com excelência educacional.

Por Juliana Hexsel

Sair da versão mobile