SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Raciocínio lento e confuso? Entenda quais podem ser as causas e como cuidar dessa situação

raciocínio lento e confuso

Uma situação recorrente em idosos é a presença de um raciocínio lento e confuso, que acaba prejudicando o dia a dia e, em alguns casos, limitando a independência.

Os cientistas já sabem que o cérebro mais lento é uma tendência natural depois dos 60 anos, mas não apenas porque ocorrem mudanças físicas ou desgaste do órgão, mas porque ele acumula informações demais ― como explica esta reportagem da BBC

De uma forma ou de outra, lentidão no raciocínio e confusão mental podem gerar vários problemas para a vida do idoso, inclusive, colocando a segurança dele em risco. Além disso, ao perceber que não raciocina rápido como antes, a autoestima do idoso fica abalada.

A saída para isso é que a rotina do idoso seja repleta de atividades de estimulação cerebral, o que precisa incluir exercícios físicos, atividades cognitivas (como a ginástica para o cérebro) e socialização.

Para aprofundar o assunto, listamos algumas das principais causas do raciocínio lento e confuso, e algumas dicas para manter a mente rápida. Acompanhe!

Causas do raciocínio lento

As causas para um raciocínio lento e confuso podem ser um conjunto de fatores físicos, emocionais, hábitos e questões de saúde. Saiba mais sobre o tema!

Estresse

O estresse é a resposta do corpo a situações de pressão de diversas ordens (problemas financeiros, ameaças, problemas no trabalho e na família, perdas etc.). A repetição constante desses eventos, entre outros impactos negativos, leva ao cansaço mental e, consequentemente, à diminuição do raciocínio.

Distúrbios mentais e doenças neurodegenerativas

Depressão, transtorno bipolar, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e demências neurodegenerativas, como a Doença de Alzheimer, têm grande impacto no raciocínio, deixando-o lento e confuso. Esses distúrbios e doenças mentais podem causar desde uma leve dificuldade para manter o foco nas tarefas intelectuais até a degeneração e morte das células cerebrais.

Alterações no sono

Problemas relacionados ao sono levam a um menor estado de alerta e concentração, o que causa a confusão mental. Isso dificulta a capacidade de realizar tarefas que exigem raciocínio lógico ou pensamento complexo, além de prejudicar o julgamento.

Uso de remédios controlados

Alguns remédios controlados têm, como efeito colateral, o raciocínio lento e confuso. Os medicamentos anticolinérgicos, por exemplo, bloqueiam a ação da acetilcolina, um neurotransmissor que envia sinais elétricos a um músculo ou glândula.

Em idosos, esses medicamentos podem afetar o sistema nervoso central, causando tontura, perda de memória e confusão. Ainda geram problemas em nível periférico — taquicardia, problemas de visão, dificuldades de evacuar ou urinar, entre outros.

Má alimentação

Uma dieta pouco saudável também pode causar problemas nas funções cognitivas. Por outro lado, vários estudos sugerem que consumir uma dieta rica em antioxidantes e componentes anti-inflamatórios — como os encontrados em frutas, nozes, vegetais e peixes — pode reduzir o declínio cognitivo relacionado à idade e o risco de desenvolver várias doenças neurodegenerativas.

Sedentarismo

O sedentarismo está ligado ao afinamento em regiões do cérebro importantes para a formação da memória e do raciocínio. Além disso, a falta de exercícios está associada a problemas na saúde mental, como ansiedade e depressão. 

Dicas para um melhorar o raciocínio

Com a adoção de alguns hábitos e atividades, você pode afastar de vez o raciocínio lento e confuso. Mesmo que esteja passando por alguma condição adversa, como é o caso de transtornos mentais ou o uso de remédios controlados, esses efeitos no desenvolvimento cognitivo podem ser atenuados com a devida estimulação. Veja algumas dicas importantes!

Pratique exercícios físicos regularmente

A atividade física pode melhorar a sua saúde cognitiva, ajudando você a pensar, aprender, resolver problemas e desfrutar de um equilíbrio emocional. Ao praticar exercícios físicos constantemente, o risco de declínio cognitivo, incluindo demência, é reduzido. 

Além de melhorar a saúde do cérebro, a atividade física ajuda você a dormir e se sentir melhor, perder peso, reduzir o risco de doenças cardíacas, diabetes e alguns tipos de câncer, além de adicionar anos à sua vida.

Se as suas condições de saúde permitirem, procure realizar pelo menos 150 minutos de atividade física de intensidade moderada semanalmente. Isso pode ser dividido em 30 minutos por dia, 5 vezes na semana. 

Invista em ginástica cerebral

A ginástica para o cérebro envolve atividades que estimulam suas habilidades cognitivas. A exemplo do Método SUPERA, esses programas são baseados na neurociência e oferecem um “treinamento” para potencializar as habilidades como atenção, memória, raciocínio, resolução de problemas, pensamento lógico e muito mais. Tudo acontece em um ambiente lúdico, divertido e socializado, com recursos físicos e digitais.

Treine sua memória

Crie oportunidades para treinar a sua memória. Alguns recursos divertidos que você pode utilizar são:

Encontre-se com os amigos

A interação social associada às amizades de idosos é fundamental para resultados positivos de envelhecimento e se revela como um importante estimulador do cérebro, com um grande impacto no aumento da saúde cognitiva.

Um simples encontro entre amigos se revela benéfico em relação à disposição física, ao combate ao estresse e à depressão, além de estimular a criatividade, o surgimento de novas ideias, a resolução de problemas, entre outras competências cognitivas. Então, saia com os amigos e divirta-se!

Mantenha uma alimentação saudável e o sono em dia

Manter uma alimentação equilibrada e o sono em dia são hábitos de autocuidado que revigoram o corpo e a mente. Em primeiro lugar, faça o acompanhamento com um nutricionista, que vai confeccionar um cardápio adaptado às suas necessidades nutricionais. A falta de nutrientes é um dos pontos principais para haver um desequilíbrio no organismo e, até mesmo, afetar o cérebro.

Além disso, garanta horas de sono suficientes para o seu corpo recuperar as energias. Para você ter uma ideia de como o sono é poderoso, estudos ao redor do mundo — como este publicado pela Revista Latino-Americana de Enfermagem — afirmam que o alto desempenho cognitivo está diretamente ligado à quantidade de horas que dormimos.

Como você percebeu, afastar o raciocínio lento e confuso é uma preocupação para garantir a sua qualidade de vida e longevidade. Ao pensarmos que corpo e mente são unidades indissociáveis, que trabalham de forma colaborativa o tempo todo, é de extrema importância agir para que ambos se mantenham saudáveis e ativos. Os reflexos positivos na sua vida são imediatos!

Esperamos que você tenha gostado deste conteúdo. Para receber mais informações sobre a saúde do cérebro, assine a nossa newsletter!

Sair da versão mobile