SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Páscoa: Neurocientista revela o que o chocolate faz pelo seu cérebro

A Páscoa está chegando e, com ela, tradicionalmente vêm junto os tão esperados chocolates. Nós já sabemos que tudo em grandes quantidades não faz bem ao corpo, porém, você sabia que se consumido moderadamente, o doce pode fazer bem ao cérebro?

Pois é: o cacau, matéria prima do chocolate, é uma semente cheia de benefícios para quem a consome e, abaixo, junto à Lívia Ciacci, neurocientista parceira do SUPERA – Ginástica para o Cérebro, listamos como elas podem impactar a sua saúde de forma positiva:

Mas e o açúcar?

É, nem tudo são flores! Enquanto o cacau promove todos esses benefícios, em contrapartida, a maioria dos chocolates que consumimos têm açúcar em sua composição, o que aumenta o risco de depressão; e gorduras, diretamente relacionadas ao ganho de peso, que favorece doenças cardiovasculares e diabetes.

Além disso, os elevados níveis de glicose no sangue, quando constantes, podem aumentar o risco de alterações cerebrais, o que, por sua vez, está associado a uma deterioração das funções cognitivas em adultos.

“Inúmeros estudos indicaram que níveis elevados e prolongados de glicose no sangue estão associados à redução do volume do hipocampo, responsável pelas funções de aprendizado e memória. Além disso, os altos níveis de açúcar também estão correlacionados com a ocorrência de neuroinflamação”, explica Lívia Ciacci, Neurocientista parceira do SUPERA.

A Organização Mundial da Saúde recomenda reduzir a ingestão de açúcares livres (adicionados aos alimentos) ao longo de toda a vida, pelo menos 10% da ingestão calórica total, ou seja, menos de 50 gramas por dia.

Valor afetivo conta?

Sim: segundo Lívia, este também é um ponto muito importante a se considerar, inclusive para o cérebro.

Nós chamamos de comida afetiva aquela que nos recorda de bons momentos vividos, proporcionando conforto e prazer. A alimentação é carregada de história e cultura e faz com que consigamos desenvolver uma ligação com o ambiente, e criar a sensação de pertencimento. No caso da Páscoa, envolve uma tradição familiar de presentear, esconder, encontrar e compartilhar, todos elementos sociais importantíssimos para o vínculo humano. 

“Os chocolates podem ser instrumento de criação de sentimentos e memórias afetivas que vão permanecer por toda a vida, principalmente na infância! E para evitar que haja exagero no consumo de açúcar, a família pode incentivar o compartilhamento dos doces, e claro, guardar para continuar apreciando um pouco por dia”, comenta Lívia.

Como consumir chocolate da melhor forma?

A este ponto, você já deve imaginar que quanto mais cacau e menos açúcar… Melhor, não é mesmo?

Por isso, prefira os chocolates meio amargos ou amargos, evitando os chocolates ao leite e branco, devido ao alto teor de gordura.

Algumas dicas para você salvar e conferir quando estiver no mercado escolhendo o seu ovo de Páscoa:

Sair da versão mobile