O maior campeonato de futebol do mundo que teve início na semana passada (12/06), também vai ficar marcado na história da neurociência. O sucesso do projeto “Andar de Novo”, do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, teve repercussão mundial e mostrou ser apenas o início das experiências na área.
O voluntário e paciente da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) em São Paulo, Juliano Alves Pinto, 29 anos, sofreu um acidente de carro em 2006 que causou uma lesão na medula e o impediu de voltar a andar até então.
2014
O exoesqueleto utilizado pelo jovem e desenvolvido pelo neurocientista brasileiro, Miguel Nicolelis, é movido a partir de sinais de atividade cerebrais captados e processados sob a forma de comandos mecânicos para o robô, fazendo com que a pessoa recupere artificialmente os movimentos das pernas. A veste de aproximadamente 70 kilos conecta-se à cabeça a partir de uma touca de eletrodos, uma técnica denominada encefalograma.
Teoria desenvolvida no projeto, a eletroencefalogia, ainda é muito estudada pelos cientistas. Experiências e pesquisas rondam o tema para descobrir seus benefícios ao homem. Da mesma forma como existem dezenas de estudos sobre os exercícios para o cérebro, a fim de comprovar sua eficácia e os resultados quanto à melhora no desempenho cerebral.
Hoje no Brasil, existem dezenas de casos de pessoas que também superaram suas dificuldades, desta vez com a prática dos exercícios para o cérebro, como a diminuição dos sintomas do Alzheimer, aumento da capacidade de memorização e concentração, mais criatividade e qualidade de vida, na qual é o objetivo de tantos estudos na área.
Assim como o protótipo é o pontapé inicial para outras etapas que estão por vir no campo da neurociência, os exercícios para o cérebro estão chamando cada vez mais a atenção dos neurocientistas e pesquisadores do mundo inteiro.
Isso acontece porque a ginástica cerebral é capaz de mudar a perspectiva de vida de quem pratica, desenvolvendo o potencial do cérebro e proporcionando uma nova forma de viver.