Os exames de rotina, muitas vezes deixados de lado, podem revelar um problema que é cada vez mais frequente entre os brasileiros e que age silenciosamente no corpo, como os sintomas de hipertensão, um fator de risco importante para o AVC (Acidente Vascular Cerebral).
De acordo com a Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, o AVC é a doença que mais mata os brasileiros. Cerca de 70% das vítimas não retornam ao trabalho devido às sequelas, e 50% ficam dependentes para realizar qualquer atividade.
A enfermidade pode ser definida como o surgimento de um déficit neurológico súbito causado por um problema nos vasos sanguíneos do sistema nervoso central. Pode ser dividido em dois tipos:
Isquêmico: O mais comum – é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro, devido a uma obstrução de uma artéria. Neste caso, os sintomas mais comuns são perda repentina de força muscular e da visão, dificuldade de comunicação oral, tontura, formigamento em um dos lados do corpo e alterações na memória.
2014Hemorrágico: É causado por sangramento no cérebro devido ao rompimento de vasos sanguíneos. Entre os sintomas estão fortes dores de cabeça, edema cerebral (retenção de líquido dentro do tecido cerebral), aumento da pressão intracraniana, náuseas e vômitos e déficits neurológicos similares aos provocados pelo acidente vascular isquêmico.
O rompimento ou a obstrução de artérias no cérebro impede que o sangue irrigue o órgão em sua totalidade, danificando as funções dos neurônios e, consequentemente, comprometendo o bom funcionamento e as funções cognitivas de acordo com a área atingida.
O declínio cognitivo afeta as atividades cotidianas que antes poderiam ser feitas sem dificuldade, como tomar banho, comer, falar e até mesmo andar com as próprias pernas.
O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem ajudar na recuperação das funções afetadas para voltar a ter qualidade de vida. Porém, manter hábitos saudáveis é a melhor maneira de combater a doença.
No SUPERA, as aulas de ginástica cerebral além de proporcionarem o máximo de aproveitamento da capacidade cerebral, alunos com casos de AVC mostraram mais facilidade em memorizar e raciocinar.
“Para a reabilitação de alguns movimentos depois de sofrer alguns acidentes vasculares cerebral passei a frequentar uma clínica. Foi neste momento que apresentaram a mim e a minha mulher o curso do SUPERA. É claro que se o corpo humano exige exercícios para o seu equilíbrio físico, o comandante do seu corpo (cérebro) precisa de exercícios para sua manutenção saudável e ter forças necessárias para esse comando”, diz Pedro Gusson, 83 anos, aluno do SUPERA São José do Rio Preto (SP).
A expectativa com as próximas aulas é grande. “Em poucas aulas já percebemos o quanto o curso é bom e o quanto teremos de resultados daqui em diante. Teremos mais agilidade de raciocínio”, comenta Pedro.
Estimular o cérebro por meio da ginástica cerebral é uma boa atividade não somente para quem já sofreu acidente cerebral, mas para todas as pessoas e todas as idades. A ginástica cerebral é um exercício saudável, que diverte e, ao mesmo tempo fortalece as conexões neuronais.