Metodologia de estimulação cognitiva é ferramenta não farmacológica de prevenção da doença
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um medicamento chamado Kisunla (donanemab), indicado para o tratamento de comprometimento cognitivo leve ou/e demência leve associados à doença de Alzheimer, que promete retardar o avanço da Doença em 35% dos casos.
O medicamento já pode ser distribuído e utilizado em território nacional, dentro das indicações e limites aprovados pela agência.
Trata-se de um importante avanço para o manejo da doença, embora especialistas alertem para os riscos e cuidados prévios.
O remédio é indicado para pessoas que já apresentam comprometimento cognitivo leve ou que já esteja em estágio inicial da doença e precisa da comprovação de que o paciente apresenta o acúmulo da proteína beta – amiloide, estrutura que impacta diretamente no funcionamento do cérebro.
As demências, como a Doença de Alzheimer, são causadas por 14 fatores de riscos que poderiam ser evitados, envolvendo mudanças de hábitos de vida como alimentação saudável, um sono de qualidade, a prática de exercícios físicos, e a realização de estimulação cognitiva.
A estimulação cognitiva é um conjunto de atividades que tem por finalidade manter o cérebro ativo por meio de exercícios específicos que trabalham funções cognitivas e executivas, além de aspectos socioemocionais.
De acordo com a gerontóloga Thaís Bento, que é doutora em Neurologia e especialista em Neurociências, o modelo de estimulação cognitiva desenvolvido pelo Supera contribui para aumentar as conexões neuronais e a reserva cognitiva que vai proteger o cérebro durante o processo de envelhecimento.
“A estimulação cognitiva é um recurso multicomponentes que atuará na prevenção de demências ao potencializar mecanismos de neuroplasticidade e fortalecer a reserva cognitiva, favorecendo a reorganização sináptica e a adaptação funcional do cérebro frente aos declínios do envelhecimento ou provocados por neuropatologias”
Treino para o cérebro como prevenção da Doença de Alzheimer
Algumas atividades simples de serem inseridas no dia a dia como a leitura, as palavras-cruzadas, os quebra-cabeças e jogos de tabuleiro são importantes recursos que auxiliam na prevenção da Doença de Alzheimer.
No entanto, as atividades estruturadas, com variedade, novidade e desafio crescente como aquelas oferecidas pelo Supera são ainda mais potentes, explica Thaís.
“Estratégias como exercícios de memória, resolução de problemas e raciocínio lógico promovem a formação de novas conexões neurais e podem induzir a formação de novos neurônios no hipocampo, estrutura fundamental para os processos de memória e aprendizagem. Essas intervenções contribuem para a manutenção da cognição global, mantendo a pessoa idosa independente e autônoma durante a longevidade.”, afirma.
Essas atividades são desenvolvidas exclusivamente pela empresa educacional de estimulação cognitiva e tem roteiros temáticos, livros de exercícios cognitivos e jogos digitais, que promovem a reflexão e a interação social com ludicidade e leveza.
Para mais informações, CLIQUE AQUI e acesse a uma live sobre o medicamento, realizada pela ABRAZ (Associação Brasileira de Alzheimer).