Muito se tem falado nos últimos anos sobre técnicas para melhorar a concentração e amenizar o estresse, tais como a ioga e a ginástica cerebral. Especialistas coordenam estudos sobre os benefícios destas práticas, nas quais estão ligadas ao bem-estar mental e físico.
Uma pesquisa realizada no Hospital Geral de Massachusetts, nos EUA, busca comprovar mudanças cerebrais e benefícios cognitivos e psicológicos. No total, dezesseis participantes foram submetidos à esta prática durante oito semanas, 27 minutos ao dia.
2014Imagens da ressonância magnética mostraram o cérebro duas semanas antes dos testes e duas semanas após a participação. A comparação dos resultados demonstrou um aumento da densidade da massa cinzenta no hipocampo, responsável pelo aprendizado e a memória.
Os participantes que relataram que se sentiam menos estressados apresentaram densidade menor da massa cinzenta na amígdala, que tem papel importante na ansiedade e no estresse.
Já o grupo de não-praticantes não obteve nenhuma modificação cerebral.
Os resultados devem ser apresentados em 2015, mas já podem ser explicados pelo fato de que, durante a meditação, o esforço executado pelo cérebro para se concentrar em um único ponto torna-o ativo, ao contrário da crença de que a meditação nada mais é do que um estado de repouso.
O aumento da atividade neuronal e, consequentemente, o surgimento de novas integrações de diferentes redes neurais também acontece com a prática da ginástica cerebral, conjunto de exercícios que promovem agilidade mental.
Milhares de pessoas já experimentaram e comprovaram os efeitos da ginástica cerebral, capaz de aumentar o poder de concentração, raciocínio lógico, atenção e qualidade de vida, através de exercícios que desafiam o cérebro constantemente, em diferentes níveis de dificuldade.
Apostilas, exercícios com ábaco, dinâmicas em grupo e jogos, os alunos estreitam a relação com a construção do conhecimento, influenciando o processo de ensino e aprendizagem.