Também, ao contrário da crença popular, o declínio mental que a maioria das pessoas experimenta não é decorrente da morte constante de células nervosas.
Em vez disso, resulta em geral da redução do número e complexidade das dendrites, que são os prolongamentos ramificados das células nervosas que recebem e processam as informações das outras células nervosas, formando a base da memória. As dendrites recebem as informações através de conexões chamadas sinapses. Se as conexões não estão ligadas direito, as dendrites podem se atrofiar. Isso reduz a capacidade do cérebro de incluir novas informações na memória, além de dificultar a recuperação de informações antigas.
2008Durante muito tempo pensou-se que as dendrites só podiam crescerno cérebro de crianças. Mas trabalhos mais recentes comprovaram que neurônios velhos podem desenvolver dendrites para compensar as perdas. Outros experimentos indicam que os circuitos neurais em cérebros adultos possuem a capacidade de passar por mudanças impressionantes, uma capacidade que os cientistas pensavam estar perdida depois da infância. Apesar de envelhecer, o cérebro continua a possuir uma capacidade extraordinária de crescer, adaptar e mudar padrões de conexões.
Descobertas como estas constituem a base da nova teoria do exercício cerebral. Assim como os exercícios físicos ajudam a manter a forma física, os exercícios mentais podem ajudá-lo a melhorar sua capacidade mental. Extraídos do livro “Mantenha o seu Cérebro Vivo” Lawrence C. Katz, Ph. D. e Manning Rubin.