SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Idosas colecionam medalhas de natação

Marli Veras de Sousa é aluna SUPERA e campeã de natação aos 71 anos

Marli Veras de Sousa é aluna SUPERA e campeã de natação aos 71 anos

Seja por paixão ou saúde, todo mundo sabe que exercitar o corpo durante a vida, inclusive na terceira idade, é o melhor caminho para garantir a qualidade de vida. Mas só isso ainda não é suficiente: as atletas do SUPERA garantem que a melhor receita é aliar a prática aos exercícios para o cérebro.

Bem humorada e bem disposta, Marli Veras de Sousa, campeã de natação aos 71 anos, é um grande exemplo. Ela pratica ginástica cerebral no SUPERA Taguatinga, no Distrito Federal e conta que começou a nadar desde criança, quando ainda morava em Parnaíba (PI), sua terra natal.

Desde então, não parou mais. A paixão pelo esporte lhe rendeu uma saúde física, disposição… e a participação na equipe máster de natação de Brasília, onde mora há 55 anos.

Hoje a atleta soma cerca de 500 medalhas, espalhadas por toda a sua casa, motivo de orgulho para ela, que acredita que os exercícios para o cérebro também têm ajudado nestas conquistas.

Ela faz o curso há seis meses e já sente os benefícios tanto na vida pessoal quanto no esporte.

“Quando procurei o SUPERA, queria ajuda para questões emocionais. No entanto, percebo não só mudanças nesse quesito, mas também no esporte. A natação, que é minha maior paixão, exige muita concentração, velocidade de raciocínio e disciplina. E tudo isso eu tenho encontrado no SUPERA”, declara, com muita emoção.

2017

Sentimento este que também pode ser sentido claramente na fala de Marília de Melo, aluna do SUPERA Salvador Garibaldi (BA). A atleta tem 79 anos…. e meio – como ela faz questão de frisar – e também pratica natação

O gosto pelo esporte vem desde a infância e foi aumentando conforme o passar dos anos. Tanto que aos 14 anos,

Marília de Melo, que faz ginástica cerebral no SUPERA Salvador Garibaldi (BA) soma hoje mais de 800 medalhas aos 79 anos

como conta, Marília bateu o recorde baiano de 100m peito. “À época, saiu minha foto no jornal e tudo mais, foi uma grande festa!”, conta, orgulhosa a aluna que hoje nada cerca de 4 mil metros todos os dias de segunda a sexta-feira e finaliza o treino com musculação na mesma academia.

“Este ano participei da XXIV Copa Brasil Master de Natação, em Brasília. Conquistei duas medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze!”, conta Marília sobre apenas uma das muitas competições que participou.

“Já em janeiro de 1956, fui a primeira a fazer a travessia que liga Itaparica à Salvador, são cerca de 2 km nadando. Anos depois, em 1998, bati meu próprio recorde e fiz esta mesma travessia em 2 horas e 54 minutos”, diz ela, com uma memória e precisão numérica que impressionam.

Essa habilidade é desenvolvida toda semana no curso do SUPERA, onde dona Marília cuida de uma outra parte muito importante do corpo: o cérebro.

“Por ela ser engenheira de formação, já tinha um raciocínio lógico muito bom. Mas depois de começar o curso de ginástica cerebral, Marília teve um desenvolvimento notável da flexibilidade mental e do pensamento lateral, conquistando maior facilidade em encontrar diferentes soluções para um desafio”, conta Carolina Micucci, sua educadora no SUPERA Garibaldi.

Mas e a memória? “Ah, realmente é excepcional!! No SUPERA, a gente trabalha bastante também para que ela mantenha essa habilidade ativa”, completa.

 

Qualidade de vida

Este é um assunto que tem estado muito em pauta atualmente. É um fato: o Brasil está envelhecendo.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a população idosa no Brasil é atualmente de quase 24 milhões (17% da população) e a estimativa é de que nos próximos 20 anos esse número mais que triplique. Já as Nações Unidas estimam que uma em cada nove pessoas no mundo têm 60 anos ou mais.

Essas pessoas querem envelhecer bem e com saúde. Para isso, a receita é uma velha conhecida nossa: atividades físicas, somadas a alimentação saudável, sono de qualidade e… exercícios para o cérebro.

“Costumamos dizer que o cérebro e como um músculo, se ele for exercitado ele se fortifica, caso não seja a longo prazo ele pode ter a atrofia de suas estruturas. Por isso os cuidados com a melhoria do desempenho das habilidades mentais é muito importante”, comenta Thaís Bento Lima, gerontóloga da Universidade de São Paulo (USP) e consultora do Método SUPERA.

Ela complementa dizendo que alguns exercícios simples podem ser realizados no dia-a-dia, a caráter preventivo, para estimular a atenção, memória, concentração, e atuar na diminuição da ansiedade.

São recomendados exercícios como caça palavras, jogos dos sete erros, palavras cruzadas, leitura, jogo de estratégias, como o xadrez, o jogo da velha e o Sudoku.

“É sempre importante verificar quais atividades lhe darão mais prazer, e quando não souber uma atividade não deixe de fazê-la por medo de errar, tente pedir ajuda para um ente próximo ou amigo, e inicie sempre do nível mais simples para que gradativamente possa ir ao nível mais complexo”, orienta a especialista.

Esta é a base da ginástica cerebral: exercícios baseados em novidade, variedade e desafio crescente. Assim nós fortalecemos as ligações entre os neurônios no cérebro e mantemos as funções cognitivas até o fim da vida.

 

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