Ainda hoje de manhã, antes do trabalho estava assistindo ao jornal “Bom dia Brasil” daTV Globo e assisti a matéria que envio abaixo para que aqueles que não tiveram apossibilidade de assistir possam ler e acreditar que podemos estar próximo de diasmelhores para todos os portadores de epilepsia e acho interessantíssimo, mas tenho umpouco de medo de onde podemos chegar com a mente tendo o poder até de controlaraparelhos eletronicos.
Se pensarmos no lado positivo é algo magnífico, mas sabemosque o mundo é comandado por pessoas que utilizam o conhecimento humano para algoque não constroi nem facilita em nada a vida de cada um de nós, pelo contrário, cria-secada vez mais problemáticas e mantém a chama do preconceito acesa.”Um dos maiores mistérios da ciência é coordenar um corpo complexo como o nosso,controlar as emoções e administrar a memória. Não é tarefa simples para apenas umórgão: o cérebro humano, uma “máquina” que intriga cientistas de todo o mundo.Eles pesquisam não só o funcionamento do cérebro, mas também os males que oafetam. Todos os dias, há novidades ? algumas surpreendentes.
Parece enredo de filmede ficção científica, mas é uma realidade cada vez mais próxima.Graças a doações, o Brasil tem hoje o maior banco de cérebros para pesquisas domundo. Nós temos também alguns dos cientistas mais respeitados desta área. Oresultado disso é que o país está hoje entre os centros de pesquisas mais importantes domundo no setor.Descobertas da neurociência mostram que o cérebro é mais maleável do que seimaginava e que um dia terá mesmo o poder de mover montanhas. Por enquanto, asexperiências são feitas em animais. Eletrodos foram implantados em uma cobaia.É um teste para medir a importância do sono para consolidar a memória.
2008Este é um dosprojetos do Instituto Internacional de Neurociências, de Natal, no Rio Grande do Norte.O instituto integra uma rede formada por centros de pesquisa de outros oito paises.Experiências feitas com macacos nos Estados Unidos demonstraram que sinais elétricosemitidos pelo cérebro podem mover um braço robótico. É a força do pensamento. Afrase do momento nesta área é ?interface cérebro-máquina?.?A gente já sabe que é possível retirar sinal do cérebro, tratar esse sinal e devolver essesinal para o cérebro através dessas interfaces, não apenas para o tratamento dedesordens psiquiátricas ou neurológicas. Eventualmente, é um cenário de ficçãocientifica, mas também para acessar a internet, fazer uma série de comunicações quehoje a gente faz através de circuitos que não estão implantados, como, por exemplo, umcelular?, explica o neurocientista Miguel Nicolelis.Chips implantados no cérebro humano?
É o futuro, diz Nicolelis, cientista que combinarobótica e neuroengenharia nos estudos que faz em uma universidade norte-americana.Por exemplo, um chip seria implantado para detectar a possibilidade de um ataqueepilético e mandaria sinais para outro chip, que estimularia a região do cérebro capaz deevitar a crise. Os chips também poderiam transmitir os impulsos elétricos que resultamdo pensamento para receptores externos.?A idéia, por exemplo, é que, no futuro, pacientes que sofram de paralisia severapossam usar o pensamento para controlar cadeiras de roda, computadores, aparelhosdomésticos e até mesmo um automóvel?, comenta o neurocientista Miguel Nicolelis.Nesta área, o Brasil tem uma vantagem sobre todos os outros países do mundo: é umprojeto que estuda o envelhecimento do cérebro na Universidade de São Paulo. Emmenos de três anos de existência, o projeto já recolheu amostras de 2,6 mil cérebros.
É um material que vale ouro: o resultado da doação de famílias que aceitam colaborarcom a ciência. Em um laboratório, como em nenhum outro do planeta, é possível fazercomparações entre cérebros doentes e saudáveis.De uma parceria com a Universidade de Vurzburg, na Alemanha, resultam modelos emterceira dimensão que facilitam as pesquisas e aceleram descobertas. Já ficou claro, porexemplo, que é muito importante fazer ginástica para o cérebro.?A doença de Alzheimer a gente não tem nenhum mecanismo para pará-la, mas a gentetem mecanismos para tentar treinar outras áreas do cérebro que não estejam afetadaspara executar aquela função. Então, por exemplo, diz-se muito que quem tem um nívelde educação maior, mais anos de escola, tem menos doença de Alzheimer.
Não éverdade; ele tem igual. O que acontece com essas pessoas é que elas têm umacapacidade maior de utilizar outras áreas do cérebro, que já estão bem treinadas, porqueela sempre estudou, sempre incentivou o cérebro, a fazer aquilo que a área que estádoente não consegue mais fazer?, afirma a pesquisadora da USP, Lea Grinberg.O neurocientista Miguel Nicolelis é considerado um dos 20 cientistas mais influentes domundo e um candidato ao prêmio Nobel.”
Fonte: Site Bom dia Brasil – http://bomdiabrasil.globo.com