SUPERA – Ginástica para o Cérebro

GINÁSTICA CEREBRAL
Terapia com música ajuda no desenvolvimento cognitivo

GINÁSTICA CEREBRAL <BR/> Terapia com música ajuda no desenvolvimento cognitivo - SUPERA - Ginástica para o Cérebro

A música acompanha a humanidade desde seus primórdios como elemento que envolve e emociona as pessoas. E mais recentemente estudos científicos demonstraram que ela também é capaz de ajudar na assimilação de conteúdos que exigem concentração e raciocínio lógico, além de servir como prática terapêutica. Desenvolvida por Hans Volker Bolay, Thomas Hilleke e Anne Nickel, musicoterapia é o nome dado à prática de recuperar e manter a saúde mental através do som. O paciente faz o uso da própria voz ou de instrumentos para produzir timbres sem formação musical, que proporcionam bem-estar e melhoram o humor. Nesta terapia, a música faz com que o paciente pare de pensar na dor sofrida pela enxaqueca, por exemplo, concentrando-se na atividade, algo como uma ginástica cerebral. Isso acontece porque, quando utilizada corretamente, a música consegue ativar no cérebro os mesmos centros de recompensa que uma comida saborosa, sexo e drogas. Com a ginástica cerebral também é assim: quando realizamos atividades prazerosas, diferentes e desafiadoras “acordamos” diversas regiões do cérebro.

2013

Os efeitos da musicoterapia

Segundo Robert Lueger, da Universidade St. Edward’s, em Austin, em entrevista para a revista Mente e Cérebro, os efeitos da musicoterapia aparecem em três etapas nos pacientes. Na primeira, o paciente experimenta uma sensação de bem-estar. Na segunda, os sintomas começam a desaparecer e, por último, há uma melhora no quadro geral do estado de saúde. No Brasil, o tratamento já é utilizado em hospitais, centros de saúde e clínicas particulares, destinado a pessoas com autismo, deficiências motoras ou cognitivas, Alzheimer e distúrbios neurológicos. Não há restrição quanto ao tratamento. Em qualquer idade é possível praticar a musicoterapia, que exerce uma função de ginástica cerebral quando trabalhada em favor do desenvolvimento cognitivo e sensitivo do aluno, ajudando-o a cristalizar o aprendizado. Na geriatria, a música terapêutica ajuda a tirar pessoas que sofrem de esclerose do isolamento social, melhorando seu bem-estar.

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