Todo mundo já ouviu pelo menos uma vez a expressão ‘’memória de elefante’’, utilizada para elogiar quem tem boa memória. E não é por acaso. O cérebro desses animais é mais denso do que o do homem, e os lóbulos temporais, associados aos estímulos e aprendizados, são mais desenvolvidos.
Cientistas ainda não descobriram como acontece a memorização no cérebro dos elefantes, mas já sabem que eles têm um cérebro maior e que são um dos animais mais inteligentes entre os mamíferos.
2014
O cérebro do homem também é tema de muitas pesquisas na área da neurociência e, recentemente, o Departamento de Psicologia Experimental e do Trabalho da Unesp, chegou a conclusão de que jovens e idosos possuem a mesma capacidade de memorização. Para ter memória boa, basta fazer ginástica cerebral.
O estudo foi conduzido pelo Professor Avelino Leonardo da Silva, que aplicou testes de memorização em grupos de jovens com idades entre 12 e 18 anos e idosos acima de 55 anos. Os idosos e alunos de mesma faixa de escolaridade apresentaram resultados semelhantes nos testes.
Para os pesquisadores, tudo depende do aprendizado, experiência e treino. Em outras palavras, uma das maneiras de melhorar o desempenho do cérebro é através da ginástica cerebral, com exercícios que desenvolvem a memória, raciocínio lógico, atenção, concentração e foco.
As falhas da memória podem acontecer por diversos fatores, entre eles o excesso de informações da vida moderna. Estresse, sobrecarga de trabalho, multitarefas, má alimentação e sedentarismo também são alguns exemplos.
Para ter memória afiada, ou a conhecida memória de elefante, é preciso sair da rotina e fazer coisas diferentes a cada dia. Dessa forma, o cérebro é constantemente desafiado e estabelece novas conexões neuronais, aumentando sua performance.
Fortalecer o cérebro é recomendável para todas as idades. Vencer a rotina e a preguiça é a receita para turbinar a memória.