A ioga, prática milenar de paralisação voluntária dos pensamentos, vem sendo cada vez mais indicada para pessoas que sofrem de ansiedade e estresse. Além de relaxar, ela estimula a atividade neuronal, melhorando o desempenho do cérebro.
Há centenas de anos, a ioga era considerada uma técnica para materializar o significado da palavra sânscrita yuj, isto é, união com Deus ou “unir o que está disperso”.
Hoje, ela reúne também uma combinação de posturas, técnicas respiratórias, meditação e relaxamento que promovem o equilíbrio mental, físico, psíquico e espiritual.
2013A ioga induz a redução imediata nos níveis de cortisol e, consequentemente, do estresse. A prática provoca sensações de relaxamento e quietude, aliviando transtornos de ansiedade e humor.
Além destes benefícios, a ioga estimula o cérebro. Um estudo realizado por Richard Davidson, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, investigou a atividade eletroencefálica de indivíduos que meditavam diariamente havia mais de 20 anos e de um grupo-controle (meditadores ocasionais).
Os autores da pesquisa observaram o aparecimento de ondas gama somente em indivíduos que meditavam diariamente, mostrando grande concentração e aumento da atividade neuronal.
Estes efeitos podem ser duradouros, melhorando a concentração e garantindo um estado mental menos ativo cognitivamente, em que a execução de tarefas exige menos esforço.
A ciência ainda estuda minuciosamente como funciona este processo da ioga. Mas ela pode com certeza potencializar os efeitos da ginástica cerebral, prática muito difundida nos EUA. Juntas elas contribuem muito para uma melhora significativa do autocontrole, memória, raciocínio lógico, autoestima e atenção.
A ginástica cerebral, se bem executada, traz muitos benefícios para a saúde mental, através da prática do ábaco, de jogos e dinâmicas de grupo realizadas em sala de aula.
Evitar esgotamento mental, turbilhão de pensamentos, estresse, dispersão são exemplos do que a ginástica cerebral pode fazer com o passar dos anos de prática.