O universo científico está vivenciando uma explosão de estudos e conhecimentos sobre o funcionamento da mente humana e a ginástica cerebral. Na prática, os mecanismos neuronais de aprendizado, a estimulação cognitiva e as neuróbicas (atividades que estimulam neurônios) são descobertas que já vêm sendo utilizadas, sobretudo no ramo da educação.
Existem no mundo escolas que se dedicam a entender e promover o aprendizado através dos estudos da neurociência, com métodos inovadores que desenvolvem atenção, memória, raciocínio lógico e criatividade.
2013Os novos recursos de desenvolvimento cognitivo ajudam educadores e pais a explicarem aos filhos a importância de se estudar diversas disciplinas.
Em seu livro ‘’Por que as crianças não gostam da escola?’’, o cientista americano Daniel T. Willingham que leciona Psicologia na Universidade de Virgínia, enfatiza a importância de o professor saber esclarecer a relevância do que está ensinando ao aluno.
A partir do momento em que o estudante compreende, o ensino se torna mais interessante e curioso.
Para explicar como a mente funciona e como utilizar o conhecimento para ser um professor melhor, Daniel levanta alguns questionamentos. Um deles baseia-se no fato de que a escola exige que os alunos pensem de forma abstrata, mas não é o que o cérebro está habituado a fazer.
Quando um aluno enfrenta um problema de matemática que exige esforço mental, por exemplo, é fundamental que a lição seja difícil o suficiente para manter o interesse, mas não deve causar frustração.
Esse é o maior desafio que alunos e professores enfrentam em sala de aula. É por isso que muitas escolas vêm adotando a ginástica cerebral como ferramenta para desenvolver habilidades cognitivas, primordiais no processo de aprendizado das crianças.
A ginástica cerebral é capaz de desenvolver a memória, o raciocínio lógico e a atenção a partir de métodos que vão além das apostilas. Ela é praticada de maneira divertida e dinâmica, que ensina e estimula a criatividade dos alunos.