SUPERA – Ginástica para o Cérebro

GINÁSTICA CEREBRAL
Como aprender muda nosso cérebro

como aprender muda nosso cerebroVocê já deve ter ouvido falar que o cérebro é plástico. Isso não quer dizer que ele é feito de plástico, quer dizer que ele tem capacidade de se modificar, formando novas conexões neurais ao longo da vida. A esta capacidade dá-se o nome de neuroplasticidade.

Além dos fatores genéticos, o ambiente no qual a pessoa vive, assim como as atividades desta pessoa, desempenham um papel importante na plasticidade do cérebro.

A neuroplasticidade ocorre no cérebro quando:

1– No início da vida: o cérebro ainda imaturo se reorganiza sozinho

2– Em casos de lesão cerebral: para compensar a perda de funções

3– Na vida adulta: quando alguma coisa nova é aprendida ou memorizada

Plasticidade : aprendendo e memorizando

Por muito tempo, acreditou-se que, conforme envelhecíamos, as conexões do cérebro se tornavam fixas. Pesquisas mostraram que, na verdade, o cérebro muda permanentemente enquanto aprende. Plasticidade é a capacidade que o cérebro tem de se reorganizar com o aprendizado. Mudanças associadas ao aprendizado ocorrem mais no nível das conexões entre os neurônios. Novas conexões podem ser formadas e a estrutura interna das sinapses existentes pode mudar.

2013

Você sabia que quando você se torna especialista em algum assunto, as áreas do seu cérebro que lidam com este assunto específico crescem?

A plasticidade do cérebro pode ser observada, por exemplo, no cérebro dos bilíngues. Aprender uma segunda língua é possível graças a mudanças funcionais no cérebro: o córtex parietal esquerdo inferior é maior no cérebro dos bilíngues do que no cérebro dos monolíngues.

A plasticidade também pode ser nitidamente percebida na comparação entre cérebros de músicos e de não músicos. Estudiosos compararam músicos profissionais (que tocaram pelo menos 1 hora por dia) com músicos amadores e não músicos. Eles notaram que o volume do córtex era maior nos profissionais, mediano nos amadores e menor nos não músicos, sobretudo nas áreas envolvidas no exercício da função: região motora, área anterior, superior parietal e área inferior temporal.

Recentemente, eles mostraram que o aprendizado extensivo de informações abstratas também pode desencadear mudanças no cérebro. Eles scanearam o cérebro de estudantes três meses antes e logo depois de uma prova, e compararam com as imagens do cérebro de estudantes que não estudaram para a prova. O resultado mostrou que o aprendizado induziu mudanças em regiões do córtex parietal e do hipocampo posterior. Estas regiões do cérebro são conhecidas por seu envolvimento com a capacidade de memória e de aprendizado.

Graças a todos estes estudos, hoje sabemos que em cada atividade que executamos ativamos todo nosso cérebro e não apenas uma parte dele como se acreditava há anos. O Método Supera usa a ginástica cerebral para desenvolver diversas habilidades, como a atenção, a concentração, a memória e o raciocínio lógico.

Com a ginástica cerebral também é possível ajudar crianças a enfrentarem problemas como desinteresse pelos estudos, déficit de atenção e dislexia. Para isso, o material didático inclui o ábaco, instrumento milenar de cálculo, apostilas com exercícios de lógica e jogos de tabuleiro. Nas dinâmicas de grupo, o SUPERA trabalha com as neuróbicas, atividades aeróbicas para neurônios, que ativam o cérebro, quebram rotinas, estimulam a produção de neurotrofinas e estabelecem novas conexões neurais

No Método Supera, a base da ginástica cerebral é novidade, variedade e desafio crescente. Os resultados são comprovados e aparecem nos primeiros seis meses de curso.

Obs: Este texto foi extraído de um artigo da doutora Pascale Michelon,. Gerente de Projetos Educacionais da consultoria especializada SharpBrains. Ela é Ph.D. em Psicologia Cognitiva.

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