Um estudo feito no Canadá revelou que mulheres que venceram o câncer de mama apresentaram perda de memória após alguns anos de tratamento com quimioterapia.
Os testes foram realizados com cinco tipos diferentes de exames em mulheres que não foram diagnosticadas com a doença e as que já tiveram câncer de mama.
2013
No entanto, os cientistas ainda não descobriram se a perda da memória é causada pelo tratamento ou pela doença.
As falhas podem durar poucos ou muitos anos, dependendo do indivíduo. Mas o fato é que o treinamento cognitivo pode melhorar os sintomas e a qualidade de vida dessas mulheres.
Esta conclusão veio a partir de um outro estudo que avaliou a velocidade de processamento e o desempenho cognitivo de 82 voluntárias durante 6 e 8 semanas. A eficácia foi validada através do desempenho em testes neuropsicológicos.
Durante os estudos, essas pessoas foram dividas em 3 grupos, sendo que o primeiro fez o treinamento de memória, o outro de velocidade de processamento e o último participou como grupo de controle.
Com cerca de 10 sessões de uma hora cada, os testes mostraram que os dois modelos de treinamento melhoraram o desempenho dos participantes nas atividades propostas.
Mas o grupo que trabalhou a velocidade de processamento apresentou uma melhora significativa no comportamento da memória.
Esses treinamentos cognitivos também são chamados, em alguns casos, de ginástica cerebral. Com as aulas, o aluno aprimora habilidades como memória, atenção e raciocínio lógico.
Ainda é cedo para associar o câncer de mama à perda da memória. Mas é certo que é sempre positivo praticar ginástica cerebral para evitar esse dano. O cérebro que está sempre em atividade criar novas conexões neuronais, mantem-se em forma.
A ginástica cerebral é uma ótima aliada neste processo e pode ser praticada em qualquer idade.