As festas de fim de ano são datas muito importantes para alguns, mas para outros nem tanto. Mas, o fato é que de um jeito ou de outro, elas afetam o cérebro, independente da sua experiência!
As festas de fim de ano e o cérebro
O fim de ano chegou e com ele as tão esperadas festas de fim de ano!
Tanto o Natal quanto o Ano Novo são datas muito especiais para as pessoas, principalmente pela troca de presentes, reencontros com parentes e amigos distantes, comidas deliciosas na mesa e uma sensação de dever cumprido do ano que se passou.
Mas estas festas também podem ser estressantes para alguns. Por isso, não importa, a experiência do Natal e Ano Novo vai afetar o cérebro de uma forma ou de outra.
Como o cérebro reage positivamente ao Natal e Ano Novo?
Alguns aspectos da época de festas podem afetar o cérebro tanto positivamente quanto negativamente.
O espírito festivo, por exemplo, pode influenciar alguns dos neurotransmissores do cérebro, como a dopamina e a serotonina, afetando os níveis de felicidade.
A dopamina está envolvida com o comportamento impulsionado por recompensas e busca de prazer, enquanto a serotonina aumenta os sentimentos de valor e pertencimento. Sendo assim, a alegria que as festas proporcionam pode ser resultado da química do cérebro.
O fato de ser uma época tradicionalmente conhecida por dar e receber presentes também afeta o cérebro de maneira positiva. A generosidade tem sido associada ao circuito de recompensa do cérebro, causando a liberação de dopamina e endorfinas.
Criar vínculos com a família e os amigos também é outro fator positivo para o cérebro. Por ser uma época que envolve encontrar entes queridos, o vínculo entre as pessoas pode resultar na liberação do hormônio ocitocina no cérebro.
Conhecido como “hormônio do amor”, a ocitocina estimula o comportamento materno, a confiança e o apego social, explicando a sensação calorosa e aconchegante que as festas oferecem.
Como o cérebro reage negativamente às festas de fim de ano?
Porém, como nem tudo são flores, há aspectos negativos ao cérebro, como o estresse, que as festas geram ao encontrar lugares sempre cheios, casa cheia, ter que fazer comida para ceia.
O estresse pode exercer uma resposta física ao corpo com a liberação automática de adrenalina e cortisol, que possuem efeito profundo no hipocampo, diminuindo a memória e a capacidade de alternar entre tarefas.
O excesso de comida que as festas oferecem também tem um efeito negativo, já que comer demais pode afetar ao cérebro.
A comida em demasia ativa uma via que liga o hipotálamo ao sistema imunológico, levando a uma resposta imunológica e inflamação de baixo grau, o que explica a sensação de mal-estar após comer demais.
O fato é, que as festas de fim de ano são muito prazerosas, mas claro, se feitas com moderação, respeitando o corpo e mente.