Um esquecimento ao longo do dia: onde está chave? Será que esqueci meus óculos no vagão? Cadê a máscara? O que eu ia fazer mesmo? Memória, atenção, concentração e raciocínio são requisitos essenciais para cumprir os desafios do nosso dia a dia, mas, quase sempre subestimados em diferentes faixas etárias.
A boa notícia é que o estímulo cognitivo, envolvendo novidade, variedade e grau de desafio crescente pode mudar essa realidade, proporcionando ao cérebro o desenvolvimento correto e alcançando assim mais performance e qualidade de vida.
O estímulo cognitivo, ou ginástica cerebral, pode ser melhor entendido quando comparamos com as práticas aeróbicas.
Quando exercitamos nosso corpo, colhemos resultados físicos, como mais força e resistência.
“É a mesma lógica para o nosso cérebro. Ginástica cerebral é a prática de dar ao nosso cérebro tudo que ele precisa para se desenvolver melhor e assim responder melhor, na escola, com melhor desempenho no ensino regular, com mais memória para prestar o vestibular, ampliando a concentração no trabalho ou fortalecendo a reserva cognitiva nos idosos”, destacou Patrícia Lessa, Diretora do Método SUPERA Ginástica para o cérebro.
Mas afinal, o que é reserva cognitiva?
Eva Bettine, gerontóloga, doutora em Ciências pela USP e Presidente da (ABG) Associação Brasileira de Gerontologia explica que nossa reserva cognitiva é a capacidade de armazenar e processar habilidades mentais, o que é construído ao longo da vida.
“Na prática, quanto mais estimulamos nosso cérebro ao longo da vida, seja com exercícios, conhecimentos, ocupação profissional desafiadora e uma vida socialmente ativa, mais próximos estaremos de uma ação neuroprotetora, que fortalecerá o nosso desempenho intelectual, fazendo como que criemos uma reserva cognitiva”, explicou.
Os idosos, aliás, são um dos públicos beneficiados pela estimulação cognitiva e a criação e uma reserva cognitiva. Este tipo de estímulo permite um envelhecer mais saudável.
“A estimulação cognitiva, por outro lado, baseia-se na realização de exercícios cognitivos regulares que podem ser realizados em grupo e/ou individualmente. Se pensarmos no contexto da educação ao longo de toda a vida, as estratégias para melhorar o desempenho de memória e das habilidades mentais, representam mecanismos promotores de mudanças culturais e sociais. De acordo com estudos científicos recentes um fator de neuro proteção muito importante é a realização de exercícios intelectuais. Popularmente conhecidos como exercícios de ginástica cerebral, estes exercícios são indicados como estratégias para se praticar as ações estabelecidas pela OMS para a redução de risco de demências”, explicou Thais Bento, gerontóloga professora doutora e parceira do Método SUPERA – Ginástica para o cérebro. Thaís também é conselheira executiva da ABG (Associação Brasileira de Gerontologia) e Membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer – Regional São Paulo.
Confira abaixo alguns exercícios que auxiliam no processo de proteção cerebral:
- Jogos de atenção: os jogos dos sete erros, o caça palavras;
- Jogos de estratégias: o SUDOKU, o treino com o uso do ábaco (calculadora manual) e o Jogo da Velha;
- Jogos de estímulo à linguagem: as palavras cruzadas e o jogo da FORCA, onde precisa-se descobrir as palavras que devem ser inseridas nos campos do desafio, a realização de leituras.
- O uso ativo da internet para fazer buscas de assuntos, assim como a realização de jogos digitais;
- Utilize estratégias desafiadoras para a sua mente, como a técnica de neuróbica, ou seja, fazer atividades cotidianas de um jeito diferente para sair da rotina;
- Inclua novos desafios: Uma dica importante é tentar sempre fazer coisas novas e estar em interação com outras pessoas, pois assim você oferecerá novos desafios para o cérebro, e permanecerá autônomo e independente por mais tempo durante seus anos de vida na velhice.
Exercite seu cérebro agora com exercícios produzidos pelo SUPERA exclusivamente para o Metrô de São Paulo. Confira AQUI as respostas.