SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Estadão destaca benefícios da ginástica para o cérebro para pessoas propensas à Doença de Alzheimer

Um dos maiores jornais do país, o Estado de São Paulo, trouxe em uma reportagem especial assinada pela repórter Kátia Arima em fevereiro, os benefícios do SUPERA – Ginástica para o cérebro, para o público propenso à doença de Alzheimer.

Na matéria produzida em dezembro e veiculada em fevereiro, a repórter ouviu a professora e pesquisadora Mônica Sanchez Yassuda, que coordena o curso de Gerontologia da Universidade de São Paulo (Each/USP), que também atua próxima à marca em estudos específicos voltados para o público 60+.

“A prevenção das demências não deve começar na velhice, mas desde a infância. Temos de mudar a nossa forma de pensar a saúde do cérebro”, disse a especialista à reportagem.

Ainda segundo o texto, cerca de 1 milhão de brasileiros sofrem de demência atualmente, sendo que a maioria deles tem Alzheimer. Esta foi a conclusão de uma pesquisa divulgada em abril, realizada pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e pela Universidade de Queensland, da Austrália. A estimativa é que esse número se quadruplique em 30 anos.

O que é a Doença de Alzheimer

A doença de Alzheimer pode trazer perda de memória, dificuldade de falar e de realizar tarefas básicas, entre outros sintomas. Embora ainda não tenha cura, fatores ligados à prevenção podem ser aplicados sobretudo a pessoas propensas a doenças, como familiares de primeiro grau de pessoas acometidas pelo Alzheimer.

SUPERA e o público 60+

Em todo o Brasil o SUPERA atende milhares de alunos que procuram a ginástica para o cérebro como forma de postergar possíveis sintomas da doença. Representando a faixa etária com o maior número de alunos atendidos pelo SUPERA no Brasil, a vendedora Eliane Monezi, de 62 anos, aluna da unidade SUPERA Moema – São Paulo (SP) contribuiu com a reportagem contando sobre sua motivação para treinar seu cérebro. Preocupada em não ter a mesma doença que acometeu a sua mãe, a aluna buscou principalmente concentração, raciocínio, memória, criatividade e autoestima. “Faço atividades com o ábaco, participo de jogos que me levam a interagir com outras pessoas e a trabalhar a concentração”, conta. Há mais de 20 meses dedicada ao curso, ela percebe resultados. “Se vou fazer o café, não disperso com outra coisa. Presto mais atenção nas coisas”, diz.

A reportagem valorizou ainda conteúdos amplamente divulgados pelo SUPERA em todo o Brasil que abastecem jornais, sites e revistas todos os meses, como dicas de prevenção, a importância de manter a mente ativa com novidade, variedade e grau de desafio crescente, autocuidado, saúde integral, alimentação e prática de atividade física.

“Quanto mais você estuda, menor será a sua chance de ter uma demência no futuro (…) Poucos anos de escolaridade já proporcionam uma proteção. Ter uma ‘reserva cognitiva’, que é como uma “poupança do estudo”, é muito importante”, explicou à reportagem Claudia Suemoto, geriatra do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Ginástica para o cérebro e reserva cognitiva

Para os idosos, o SUPERA atua principalmente oferecendo mais reserva cognitiva. Mas afinal: o que é reserva cognitiva? Para entender é preciso entender primeiro a reserva cerebral, veja:

Reserva cerebral – O conceito de reserva cerebral diz que algumas pessoas têm um maior número de neurônios e sinapses e, de alguma forma, essas estruturas adicionais, fornecem um nível de proteção maior. De certa forma, essas pessoas, tem mais hardware, fornecendo uma proteção passiva, contra o avanço por exemplo da doença de Alzheimer.

Reserva cognitiva – Este conceito enfatiza a construção de novos recursos. Como as pessoas podem realizar tarefas de uma forma melhor através da prática, da capacidade do cérebro de armazenar por período prolongados as habilidades que foram adquiridas ao longo da vida e que pelo exercício mental, não foram desaprendidas. 

A reserva cerebral pode ser vista como o hardware e a reserva cognitiva como software.

A neurocientista do SUPERA, Livia Ciacci concluiu que o exercício cognitivo ou exercício mental é um pilar fundamental para o funcionamento competente do cérebro ao longo da vida “O exercício mental que incorpora novidade, variedade e um grau de desafio crescente pode melhorar o funcionamento cerebral no aqui e agora. Ele também aumenta a reserva cerebral, e assim permite que o cérebro possa funcionar normalmente durante mais tempo, mesmo na presença de uma doença neurológica por exemplo”, concluiu.

Confira a reportagem completa AQUI

Sair da versão mobile