Conheça as estratégias mnemôónicas e como podem contribuir para uma memória surpreendente!
Não existem fórmulas mágicas para aumentar o desempenho da memória, no entanto, ganhos significativos são observados e comprovados pela ciência em programas que estimulam o aprendizado de estratégias. É assim há 14 anos no SUPERA, que já ajudou mais de 170 mil pessoas, entre crianças, jovens e adultos no Brasil a melhorarem seu desempenho cognitivo.
No SUPERA exploramos as estratégias de memorização por meio de nossos exercícios em aula que apresentam excelentes resultados principalmente no treino e estimulação cognitiva de pessoas idosas, sem declínio cognitivo evidente.
“Nosso Departamento Pedagógico tem como base de pesquisa estudos e artigos publicados que sustentam cientificamente resultados que impactam no resultado prático dos alunos. Por meio da metodologia SUPERA aplicamos exercícios de tal forma que a reprodução dessas práticas e aprendizados nas atividades diárias seja possível naturalmente, isso acontece nas diferentes faixas etárias que atendemos”, detalhou a Diretora Pedagógica do SUPERA, Patrícia Lessa.
Estratégias Mnemôónicas ?
Ou dicas de memorização. O nome é difícil, mas fácil de ser compreendido e diz respeito a uma urgência para a sociedade atual: melhorar sua capacidade de reter informação de forma definitiva.
As estratégias mnemónicas são técnicas de aprendizagem que de forma eficaz amenizam ou sanam déficits de memória, em particular o da memória episódica.
Elas são subdivididas em internas e externas e estimulam os níveis residuais de plasticidade associados ao processo de envelhecimento.
Quase sempre são conduzidas pelo ser humano sem a utilização de quaisquer meios materiais, dependendo apenas de recursos mentais. Confira algumas das técnicas utilizadas e suas aplicações:
Estratégia de memórias internas:
Repetição – Estratégia de memorização interna, repetir para si mesmo uma informação muitas vezes até que ela se torne verdade. Pode ser usada de inúmeras formas. É uma técnica eficaz para retenção de informações pontuais;
Primeiras letras – Técnica que utiliza primeiras letras de uma frase para memoriar um processo específico;
Aprendizado por rimas – A rima funciona como uma pequena pista para que a pessoa recupere a informação desejada. É uma técnica que utiliza informações verbais e visuais, auxiliando a recuperação da informação mesmo a longo prazo;
Categorização – Estratégia que permite que as informações sejam colocadas em categorias no momento da gravação reduzindo a sobrecarga de dados no momento da memorização, como por exemplo memorizar uma lista de mercado;
Criação de imagens mentais – Esta técnica consiste em processar a informação de forma contextualizada. A criação das imagens metais tem sido uma das melhores estratégias para potencializar o resgate da memória episódica na velhice. Não basta ver dois objetos é preciso estabelecer uma conexão entre eles;
Método de lugares – É aplicada para lembrar de itens em sequência e tarefas do dia a dia. Foi criada por anciões gregos para memorizar discursos;
Associação verbal e visual – É o processo de ligar informações novas àquelas que a pessoa já possui. A associação pode dar sentido as informações, ex: uma senha que tem a ver com fatos conhecidos. 60 é a idade que a pessoa se torna idosa, 21 é a idade que ela alcança a maioridade, sendo assim se torna significativo memorizar: 6021.
Estou esquecendo muitas coisas… Quais estratégias usar ?
Já quando falamos de memórias externas, estamos falando de estímulos muito mais simples e cotidianos, confira:
Calendário – É utilizado para se lembrar sobre o dia que se está, datas importantes, aniversários e feriados,
Agenda – Algo muito simples mas que tem grande importância no processo de memorização: técnicas simples como incluir o compromisso e abrir a agenda algumas vezes por dia reforçam a informação.
Organização do ambiente – O ideal é que tudo tenha um lugar específico, em casa, no carro, no trabalho, e que esta organização seja respeitada sempre. Isso também ajuda no processo de memorização.
Com informações de Estimulação cognitiva para idosos – 2ª edição.
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