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Em meio à crise, franquias representam investimento de menor risco

SÃO PAULO – Não é novidade que as franquias são consideradas o investimento mais seguro para quem deseja empreender. Afinal, não é fácil começar uma empresa própria e consagrar uma marca nova e desconhecida. As franquias costumam carregar consigo clientes cativos, experiência no mercado e práticas bem-sucedidas de gestão. O franqueado não começa do zero.

O lado negativo é a limitação. Franqueados devem obedecer a regras de conduta. Eles não podem reinventar o negócio, arriscar, tentar fazer tudo diferente. Podem dar sugestões, sim, mas estas devem passar pelo crivo da franqueadora.

Pesados os prós e os contras, o fato é que, frente à atual crise financeira mundial que atinge principalmente os Estados Unidos e a Europa, cujos reflexos já são sentidos nos países emergentes, as franquias se tornaram uma boa pedida para quem não desistiu de abrir o próprio negócio.

2008

“Nos últimos 20 anos, em todos os planos econômicos e instabilidades financeiras por que o Brasil já passou, sempre foram as últimas a entrar na crise e as primeiras a sair delas”, declarou o especialista em franchise Marcus Rizzo, da Rizzo Franchise, que, periodicamente, realiza pesquisas sobre franquias.

Mortalidade menor

Segundo Rizzo, quem estava prestes a realizar investimentos e não quer arriscar deve pensar em uma franquia, já que o segmento apresenta taxa de mortalidade inferior, na comparação com as empresas de marca própria.

Pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Sebrae-SP, indica que 62% das empresas paulistas não sobrevivem ao quinto ano de vida. “Apenas 8% das franquias não dão certo no mesmo período. Franquia é um negócio testado e que possui as menores taxas de mortalidade, por isso é hoje o investimento que apresenta o menor risco do mercado”, garante o especialista.

Fonte: Info Money – Uol Noticias

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