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É possível melhorar a qualidade do sono de pessoas com Doença de Alzheimer; confira algumas orientações

É possível melhorar a qualidade do sono de pessoas com Doença de Alzheimer; confira algumas  orientações - SUPERA - Ginástica para o Cérebro
Com hábitos simples é possível melhorar a condição de sono dos doentes de Alzheimer

Consideramos que estamos em setembro que é o mês de conscientização para a Doença de Alzheimer, dentre as diversas informações que estaremos passando a vocês dentro do projeto ‘Despertando a sociedade para a saúde do cérebro’ – que promove lives sobre o assunto até o final do mês,  gostaríamos de citar alguns cuidados que devemos ter para melhorar a qualidade do sono da pessoa que já está com a doença de Alzheimer em curso.

Quando falamos em sono estamos nos referindo a um dos ritmos biológicos mais evidentes e importantes que é o ciclo vigília/sono. Como o funcionamento de todo o nosso organismo é regido por ritmos é importante prestarmos atenção à mudança no ritmo do sono que pode interferir em diversos aspectos da qualidade de vida da pessoa.

Mas o que a Doença de Alzheimer tem a ver com isso?

Entender os ritmos biológicos, em especial o sono na Doença de Alzheimer (D.A.) é fundamental, pois os distúrbios do sono são muito comuns em pacientes com DA, chegando a atingir uma taxa entre 25 e 35% dessas pessoas. É importante explicar que a presença da luz solar é o melhor sinalizador para o bom funcionamento do ciclo vigília/sono para todas as pessoas. Mas como as pessoas com a D.A. apresentam uma degeneração na recepção do sinal luminoso, torna-se essencial a exposição à luz solar para esses pacientes, pois para eles se torna mais importante ainda fornecermos pistas temporais bem marcadas de quando é dia e quando é noite para o ajuste de seus ritmos biológicos como um todo, o que certamente vai auxiliar no ciclo sono/vigília.

Seguem algumas dicas para melhorar a qualidade do sono de pessoas com Doença de Alzheimer:

1 – Práticas de sono e vigília

2- Práticas ambientais

3- Orientações de saúde

Existem outras orientações, mas estas são as principais para fixar melhor esse aprendizado.

Assinam esse artigo:

Professora Ms. Eva Bettine, Eva Bettine é gerontóloga pela USP, mestra em filosofia modalidade saúde e educação e doutoranda pela mesma universidade, membro da diretoria da Associação Brasileira de Alzheimer e presidente da Associação Brasileira de Gerontologia Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS) e pesquisadora em ritmos biológicos no grupo de Cronobiologia da EACH/USP.

Professora Dra. Thais Bento Lima-Silva, Docente do curso de Graduação em Gerontologia da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), Coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia da Faculdade Paulista de Serviço Social (FAPSS), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e conselheira executiva da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG) e colunista e consultora científica do SUPERA Ltda.

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