Estes sentimentos são comuns ao ser humano. O que não deve ser comum é a forma desastrosa como muitas vezes lidamos com eles. Sendo assim, como podemos usar nossa razão para regular nossa emoção?
A estudiosa do assunto Vera Martins, autora do livro “O Emocional Inteligente”, tem algumas dicas:
2018- Ao sentir-se irritado, pergunte a si mesmo qual a origem e o porquê do mal-estar. Seja honesto na resposta e treine reações construtivas para situações futuras semelhantes.
- Quando não gostar da atitude de alguém, tente ressignificar seu pensamento. Coloque-se no lugar da pessoa. Tenha compaixão e saiba perdoar.
- Não queira ser sempre perfeito. Você não precisa estar certo e nem ser o melhor em tudo o que faz.
- Seja otimista: isto significa ter um cérebro assertivo, em vez de defensivo. Avalie a realidade e o contexto com acurácia, coloque o problema na devida dimensão e foque na solução.
As percepções que temos sobre os fatos variam de acordo com nossas experiências de vida, valores, crenças, padrões e regras que carregamos desde à infância. Se você sabe o que te tira do sério, crie cenários e treine seu modo de reagir nestes casos. Fortaleça o circuito neurais da comunicação assertiva para agir com inteligência.
Segundo Richard Davison, um dos pioneiros nas pesquisas sobre cérebro e emoções, há seis dimensões do estilo emocional.
Resiliência –encara situações difíceis com segurança e mantém-se seguro. Alimenta seu cérebro com coisas positivas, acumulando recursos internos para lidar com situações delicadas.
Atitude positiva –consegue sustentar emoção positiva. Sabe que todo problema é passageiro.
Intuição social – percebe a emoção e a reação do corpo do outro e consegue se adequar. Tem empatia e compaixão.
Autopercepção – observa as reações do próprio corpo para entender e aceitar os fatos, adequando seu comportamento de forma equilibrada.
Sensibilidade ao contexto: percebe o ambiente à sua volta e sabe se colocar na hora certa, de forma apropriada.
Atenção: está atento a tudo e busca resultados.
A inteligência emocional nos ajuda a ter autodomínio, flexibilidade mental para lidar com as pessoas, eficiência nas tomadas de decisão e criatividade na solução de problemas. Para desenvolver estas habilidades, é importante treinar o cérebro.