SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Déficit de atenção ou distração? Sintomas do TDAH em adultos

Sintomas do TDAH em adultos são complexos. Uma distração ou falta de atenção, é um diagnóstico para Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade? Embora a popularização e maior entendimento sobre condições que envolvem a Saúde Mental seja algo positivo, nem toda desatenção é diagnóstico.

Quais são as características do TDAH?

O TDAH tem três sintomas mais marcantes: a falta de concentração, impulsividade e hiperatividade (excesso de energia). No Brasil estima-se que 3 milhões de brasileiros tenham este transtorno, no entanto, a maior parte deles não sabe, segundo a neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro, Livia Ciacci.

“O Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) ou TDA é um transtorno neurobiológico, que, diferente da distração, tem uma causa física por trás. No cérebro TDAH existe uma alteração bioquímica (na química da sinalização entre as células) nas regiões pré-frontal e pré-motora do cérebro. Como a região frontal é quem regula o comportamento humano através do autocontrole, falhas na bioquímica desta região levam às alterações de impulsos e inquietação. Essas alterações possuem ainda um forte histórico familiar (carga genética), sendo bem comum que várias pessoas da mesma família sejam apresentem o problema”, detalhou.

Sintomas do TDAH em adultos: Porque nem tudo é TDAH?

Diferente de alguém que se distrai porque foca a atenção na televisão, ou em algum barulho do ambiente, ou em uma conversa paralela, o TDAH se distrai porque além da sensibilidade aumentada ao ambiente, ele também tem um excesso de pensamentos na própria mente. Esse excesso de pensamentos somado à dificuldade de autocontrole gera o comportamento impulsivo e a dificuldade de focar em apenas um estímulo.

Qual é o risco do autodiagnóstico?

Os sintomas do TDAH causam confusão porque são coisas que todos nós já passamos, mesmo aqueles que não tem a alteração biológica no cérebro, a diferença está na frequência e intensidade.

O risco de olhar superficialmente para isso e se autodiagnosticar o TDAH é acabar se apoiando em uma “desculpa” imaginária e deixar de se conhecer e evoluir.

“E mesmo que a pessoa realmente tenha o transtorno, apenas se autodiagnosticar não vai garantir melhoria no desempenho ou nos relacionamentos. Pois o tratamento seguirá uma sequência de abordagens psicoterapêuticas, farmacológicas e principalmente de autoconhecimento e estruturação do ambiente para contornar as dificuldades naturais dessa forma de funcionamento. Tudo isso só será possível com ajuda médica e psicológica”, alertou a neurocientista do Supera – Ginástica para o cérebro Livia Ciacci

Sintomas do TDAH em adultos: Porque o diagnóstico é complexo?

Ainda segundo a especialista do Supera, até chegar ao diagnóstico do TDAH é necessário viajar pela história do indivíduo, para entender como eram as características na infância e como foi o ambiente familiar. Por isso é importante que ele procure serviços médicos que entendam sobre este transtorno e que vão dar a devida atenção ao histórico do paciente.

A maior complexidade não está apenas em identificar sintomas, mas sim em entender como essa pessoa passou pela infância e adolescência com o transtorno, pois o tratamento adequado depende disso.

“Não basta receitar uma medicação, é preciso orientá-la quanto ao autoconhecimento, porque as crianças e adolescentes que crescem sem o diagnóstico tendem a ter uma baixa autoestima e um histórico de fracassos incompreendidos”, detalhou.

Sintomas do TDAH em adultos: conheça alguns sinais de alerta

“É importante ressaltar que estes sinais apenas alertam para uma condição, mas não são um diagnóstico. Se você marcou mais de 8 itens na lista, procure ajuda psicológica e psiquiátrica”, concluiu.

O SUPERA trata o TDAH?

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade é um transtorno neurobiológico multifatorial, caracterizado por sintomas como falta de concentração, hiperatividade e impulsividade.

Aparece na infância e pode acompanhar o indivíduo por toda a vida. Por se tratar de uma condição bioquímica, o mesmo não é passível de tratamento por meio da prática de ginástica para o cérebro.

Seu acompanhamento deve ser feito junto a psiquiatras e psicólogos, bem como uso de medicamentos quando necessário.

No entanto, o estímulo ao cérebro, embora não trate a condição de forma sistêmica, oferece benefícios ao estilo de vida contribuindo para a melhora da concentração e do foco. “É importante dizer que isso deve ser avaliado, caso a caso, não sendo a ginástica para o cérebro uma opção primária de tratamento”, alertou Livia Ciacci.

Quer conhecer mais sobre o SUPERA? Clique aqui e agende sua aula gratuita!

Sair da versão mobile