Uma pesquisa feita por Travis Bradberry, com mais de 500 mil pessoas, concluiu, após 10 anos de estudo, que apenas 36% dessas pessoas conseguem identificar suas próprias emoções. A pesquisa demonstra que essa competência, além de rara, é muito valiosa. O chamado “QE”, ou quoeficiente emocional, está ligado a 58% do sucesso profissional em qualquer carreira.
A vantagem é que esta habilidade pode ser treinada, bem como as capacidades cognitivas, potencializadas com a ginástica cerebral. Para os especialistas da área, existem quatro eixos que podem ser aprimorados. São eles: autopercepção, percepção social, autogestão e gestão de relacionamentos.
2016Dessa forma, listamos algumas dicas para desenvolver tais competências:
Autopercepção: tenha uma percepção sincera dos pontos fortes e das limitações pessoais. Procure uma visão clara de aspectos em que precisa melhorar e a capacidade de aprender com a experiência, isso ajuda a conhecer melhor o próprio modo de ser.
Percepção pessoal: reconheça como as emoções afetam o desempenho e a capacidade de usar os próprios valores para guiar nas tomadas de decisão.
Autogestão: em alguns casos, “deixe para depois”. Adiar uma decisão para o dia seguinte, após uma noite de sono bem dormida, pode arejar as ideias e garantir um comportamento mais tranquilo. Respire e conte até dez. atrasar sua reação emocional pode evitar desgastes desnecessários causados por uma “explosão”.
Gestão de relacionamentos: seja curioso a respeito dos outros. Se você demonstra interesse em conhecer uma pessoa, cresce exponencialmente a sua capacidade de influenciá-la no ambiente de trabalho. Explique suas decisões, não apenas tome-as. Comunicar frequentemente os motivos das suas atitudes contribui para que os outros compreendam você e se tornem seus aliados.
Além de desenvolver sua inteligência emocional, estes “pequenos passos” podem transformar o convívio com os colegas de trabalho e melhorar o desempenho nas atividades.
Ginástica cerebral para melhorar o relacionamento interpessoal
No treinamento cerebral do SUPERA, ou ginástica cerebral, os alunos desenvolvem, além das capacidades cognitivas, o relacionamento interpessoal.
“As mudanças em minha vida, estão sendo ‘mais rápidas’ do que eu esperava. Em termos de memória, trabalho em equipe, foco, estratégias e raciocínio lógico, superavam as expectativas. Com o SUPERA, melhorei em diversos aspectos a minha qualidade de vida. Obrigada”, Eliane Bergamasco, 68 anos, aluna do SUPERA São José do Rio Preto (SP).
Isso acontece, principalmente, por meio das dinâmicas em grupo e dos jogos de tabuleiro. No SUPERA, os estímulos ao cérebro são constantes e com grau de dificuldade crescente.
A ginástica cerebral é muito eficiente para pessoas de todas as idades. A prática fortalece as conexões neuronais e proporciona qualidade de vida.
Por Bárbara Rocha