Pesquisadores brasileiros dão mais um passo nos estudos sobre o mal de Alzheimer. Desta vez, a doença foi relacionada com o tratamento de diabetes.
Liderada pela equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dentre eles Fernanda De Felice e Sérgio Teixeira Ferreira, o estudo mostrou que a insulina, responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue, também atua no cérebro, gerando conexões entre os neurônios.
2014Os cientistas basearam-se na hipótese de que ao sofrer alterações nas funções no cérebro, o hormônio insulina permite que as proteínas destruam os neurônios na doença de Alzheimer.
Isso acontece devido ao fato de que essas mesmas proteínas, chamadas de beta-amiloide, ativam algumas moléculas responsáveis pela disfunção da insulina no organismo dos diabéticos.
Para tentar reverter o quadro, a droga usada no tratamento de diabetes denominada liraglutida, foi testada em camundongos e o resultado foi positivo. O remédio protegeu as conexões cerebrais dos animais.
Esses são os primeiros passos para evoluir as pesquisas relacionadas à doença de Alzheimer. Mas alguns cuidados podem ajudar a prevenir a enfermidade, assim como a ginástica cerebral.
Associada à neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro em se modificar e criar novas conexões neuronais, a ginástica cerebral estimula o cérebro através dos exercícios mentais e das atividades práticas a trabalhar com mais agilidade.
Não podemos deixar de lado a alimentação saudável e os exercícios físicos, fundamentais para alcançar a qualidade de vida.
Todas essas ações já foram comprovadas por neurocientistas, que admitem potencialização e o desenvolvimento do cérebro, somadas à prática da ginástica cerebral.