SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Cientistas relacionam Alzheimer com diabetes

Cientistas relacionam Alzheimer com diabetes

Pesquisadores brasileiros dão mais um passo nos estudos sobre o mal de Alzheimer. Desta vez, a doença foi relacionada com o tratamento de diabetes.

Liderada pela equipe da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dentre eles Fernanda De Felice e Sérgio Teixeira Ferreira, o estudo mostrou que a insulina, responsável por controlar os níveis de açúcar no sangue, também atua no cérebro, gerando conexões entre os neurônios.

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Os cientistas basearam-se na hipótese de que ao sofrer alterações nas funções no cérebro, o hormônio insulina permite que as proteínas destruam os neurônios na doença de Alzheimer.

Isso acontece devido ao fato de que essas mesmas proteínas, chamadas de beta-amiloide, ativam algumas moléculas responsáveis pela disfunção da insulina no organismo dos diabéticos.

Para tentar reverter o quadro, a droga usada no tratamento de diabetes denominada liraglutida, foi testada em camundongos e o resultado foi positivo. O remédio protegeu as conexões cerebrais dos animais.

Esses são os primeiros passos para evoluir as pesquisas relacionadas à doença de Alzheimer. Mas alguns cuidados podem ajudar a prevenir a enfermidade, assim como a ginástica cerebral.

Associada à neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro em se modificar e criar novas conexões neuronais, a ginástica cerebral estimula o cérebro através dos exercícios mentais e das atividades práticas a trabalhar com mais agilidade.

Não podemos deixar de lado a alimentação saudável e os exercícios físicos, fundamentais para alcançar a qualidade de vida.

Todas essas ações já foram comprovadas por neurocientistas, que admitem potencialização e o desenvolvimento do cérebro, somadas à prática da ginástica cerebral.

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