Nas últimas décadas, o stress tem sido uma das principais causas de doenças relacionadas ao intestino, enxaqueca, acessos de raiva e dores no coração. Isso acontece porque a sociedade moderna está constantemente sujeita ao stress decorrente do trânsito, contas, prazos, chefes e companheiros irritadiços, barulho e desafios intelectuais.
No cérebro, determinadas regiões processam as informações sensoriais e emocionais e se comunicam com uma vasta rede de nervos, órgãos, vasos sanguíneos e músculos, realocando as reservas de energia do corpo, de modo que possamos reagir às situações expostas.
Como o stress acontece no cérebro:
Tudo começa no hipotálamo, o qual possui vários conglomerados de neurônios responsáveis por diversas tarefas, tais como regular o sono e o apetite. Nesta região é produzido o hormônio corticotropina (CRH), que desencadeia a reação do stress.
Esse hormônio controla a reação do stress por meio do alcance aos órgãos do chamado braço longo, o caminho do sinal hormonal do hipotálamo para a glândula pituitária, no cérebro, e para as glândulas adrenais, nos rins. Ao atingir a glândula, o CRH faz com que a mesma libere o hormônio adrenocorticotrópico (ACTH) na circulação sanguínea. O ACTH, por sua vez, ativa as glândulas adrenais para liberar hormônios glucocorticóides no sangue. Este último é responsável por aumentar a taxa de glicose para fornecer energia ao corpo.
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Como estão ligados à tarefas tão importantes para manter o bom funcionamento do corpo, os níveis destes hormônios devem ser controlados, pois estão sujeitos a um mecanismo de resposta ao hipotálamo que pode rapidamente reverter o sistema para valores mais baixos.
Exsite também o chamado braço curto, uma pequena região localizada no tronco encefálico que funciona como um tipo de circuito elétrico neural, ligando as áreas cerebrais produtoras de CRH ao sistema nervoso autônomo, que controla os processos fisiológicos, tais como vontade, digestão, pressão sanguínea e respiração.
Essa grande rede de neurônios pode mudar o estado fisiológico dos órgãos do corpo humano, inclusive o coração, rins, estômago, músculos e o sistema reprodutivo, para nos preparar para reações de luta ou fuga. Porém, quando essa descarga de hormônios acontece repetidas vezes, o corpo é bombardeado por estas reações capazes de esgotar a saúde.
Ansiedade constante, medo ou agressão frequente podem estimular os nervos interminavelmente, sobrecarregando o cérebro e o corpo.
Alguns hábitos que nem sempre são cultivados no dia a dia podem levar ao stress constante.
Dar gargalhadas – uma boa risada estimula a circulação sanguínea, relaxa os músculos, melhora o sistema imunológico e alivia a dor.
Fazer exercícios físicos- o cérebro fica mais preparado para lidar com o stress quando o corpo está fisicamente ativo.
Ouvir música – descubra com é o tipo de som que te tranquiliza, faz esquecer dos problemas da rotina e relaxa o corpo.
Fazer ginástica cerebral – exercitar o cérebro é uma alternativa criativa e divertida para manter o cérebro saudável e jovem.
Respire melhor – a respiração acelerada é uma resposta natural ao stress, mas da próxima vez que se deparar com esta situação, conte mentalmente até dez e respire fundo, pois o cérebro precisa de uma boa oxigenação.
Sexualmente ativo – o sexo ajuda a aliviar as tensões e aliviam o stress. Além de contar como um exercício físico.
Você não diz nada de bom sobre si – autoconfiança ajuda a reduzir a ansiedade. Repetir para si mesmo que é capaz é uma arma poderosa contra o stress.
Noite de sono ruim – manter hábitos de sono regulares e saudáveis protege contra doenças cardíacas, alguns tipos de câncer e muitas doenças crônicas.
Acumular tarefas demais – dizer ‘’não’’ de vez em quando não vai fazer você parar no olho da rua. Essa simples resposta pode aliviar a carga de responsabilidades e reduzir a pressão contra prazos e etc.
Simples atitudes que fazem parte da rotina da vida podem ser olhadas de outra forma. A razão do stress pode estar em uma tarefa que está sendo executada automaticamente.
Para isso, sair da zona de conforto é essencial para melhorar o funcionamento do cérebro. Na ginástica cerebral, os alunos podem obter ganhos tanto na vida pessoal quanto profissional, que vão refletir ao longo da vida.
Com a ginástica cerebral, o cérebro fica mais ‘’esperto’’, pois novas conexões neuronais são ativadas e proporcionam uma melhora no raciocínio lógico, atenção, foco, autodisciplina e concentração.