O cérebro dos apaixonados

Ah, o amor! Profundo e verdadeiro, que pode nos fazer tão feliz ou nos ferir tão profundamente. Provavelmente, todos já tiveram um amor como esse, certo? Mas, muitas vezes, temos dificuldade de entender esse sentimento. O entendimento é o trabalho dos cientistas que observam o cérebro de vocês, os apaixonados, para finalmente compreender a biologia do amor. Quais são as características de um cérebro quando ama?

Se você está apaixonado, você se sente enérgico, motivado e extremamente confiante. E essa energia é única, mesmo quando você não está na companhia de seu amado. É como se você tivesse sido transformado. Esses entimento de mudança interior foi observado na experiência conduzida pelo professor Xiaochu Zhang, da Universidade de Ciência e Tecnologia na China.

2015

O objetivo do estudo foi descobrir se existe um padrão específico de atividade cerebral nessa circunstância. Cem voluntários foram separados em três grupos distintos: o primeiro foi composto de participantes que relataram estar “in love”, enquanto o segundo conjunto era composto por pessoas que acabaram de romper um relacionamento, e o terceiro nunca vivenciou esse sentimento. Os cientistas observaram então a atividade cerebral nos três grupos usando uma ressonância magnética e compararam os resultados.

Os pesquisadores buscaram avaliar o impacto do amor no cérebro. E para chegar ao resultado, os registros da atividade cerebral foram realizados enquanto os voluntários estavam em repouso, sem direcionar o pensamento a algo em particular.

Os resultados mostraram que as áreas mais ativas do cérebro em pessoas apaixonadas são os circuitos de recompensa, as áreas envolvidas na motivação, a emoção e as relações sociais. E a extensão da atividade depende de quanto tempo este sentimento durou. Ou seja, quanto mais tempo estamos apaixonados, melhor para os nossos cérebros!

Dessa forma, é melhor dar ao seu coração somente aquele sentimento que for bom para o cérebro.

 

Tradução HappyNeuron http://supera.la/Bv