Pessoas conversando, telefone tocando sem parar. Para muitas pessoas, esses ruídos podem atrapalhar o rendimento no trabalho, mas a ciência já comprovou que o barulho pode ajudar a resolver um problema de uma maneira mais criativa.
De acordo com pesquisadores da Universidade de Illions, nos Estados Unidos, pequenos ruídos fazem bem ao cérebro, pois nesses momentos de ‘’tumulto’’, é preciso buscar outras alternativas, sair da zona de conforto, que significa praticar também a ginástica cerebral.
2014Para chegar a esta conclusão, cientistas aplicaram um teste com voluntários em lugares diferentes, como escritórios com barulho de trânsito, cafeterias e construção. Em ambientes silenciosos, que atingem até 50 decibéis (o equivalente ao som do ar condicionado), e exigiam soluções criativas, os participantes não se saíram tão bem.
Quando foram transferidos para o local mais barulhento, que alcançava a marca de 70 decibéis (barulho de pessoas falando alto e ao mesmo tempo), o resultado foi melhor.
É claro que o excesso de barulho prejudica o trabalho criativo, estipulado pelos cientistas acima de 85 decibéis.
Torna-se cada vez mais comum trabalhar em um ambiente com mais pessoas e, consequentemente, mais barulho. Mas isso não quer dizer que seja impossível oferecer soluções criativas e inovadoras.
Foco, concentração e agilidade de raciocínio são características necessárias para para completar as tarefas do dia a dia sem prejudicar o rendimento. A ginástica cerebral oferece todos estes ganhos, pois potencializa as capacidades cognitivas.
O ganho não está somente na agilidade mental, mas também na facilidade em se comunicar com outras pessoas, além da autodisciplina, que nos permite manter o foco nos objetivos tanto pessoais, quanto profisiionais.
A ginástica cerebral pode ser praticada em qualquer fase da vida, crianças, jovens, adultos e idosos devem se preocupar com a saúde mental para ter mais qualidade de vida e prevenir doenças degenerativas do cérebro.