A educação é um recurso do qual devemos usufruir em todas as fases da nossa vida. Por isso, aprender ao longo do processo de longevidade é um bom caminho para uma maior realização pessoal.
O imaginário social é permeado por um mito de que os idosos já cumpriram seu propósito de vida e não podem mais aprender coisas novas. Mas, no fundo, todos nós sabemos que nunca é tarde para começar algo novo. Adquirir novos conhecimentos e habilidades após os 60 anos de idade, além de possível, é proveitoso e saudável.
Para enriquecer nossa discussão sobre o tema, fizemos uma entrevista com a Prof.ª Dr.ª Thaís Bento Lima-Silva, gerontóloga e estudiosa da cognição do envelhecimento. Acompanhe o texto para saber mais e entender como o método SUPERA pode ajudar no aprendizado dessas pessoas!
Por que aprender na terceira idade?
São fundamentais para todo ser humano o conhecimento e a compreensão do mundo em que vivemos, independentemente da idade. Manter o aprendizado ao longo da vida estimula a capacidade cognitiva, social e psicológica, conforme destaca a entrevistada.
Por este motivo destacamos que a aprendizagem e o acesso aos estímulos cognitivos possibilitam o nosso desenvolvimento, pois estão diretamente ligados às nossas mudanças enquanto indivíduos (Prof.ª Dr.ª Thaís Bento Lima-Silva).
Quais são os benefícios?
A educação, em geral, contribui diretamente para o aumento do bem-estar e a manutenção da qualidade de vida. Ela também é importante para a função cognitiva, a independência e o sentimento de pertencimento entre as pessoas, principalmente as idosas.
Afinal, muitos idosos se sentem sozinhos — e, às vezes, de fato estão. Mas fazer parte de grupos com propósitos em comum, como estudar ou aprender uma habilidade, atenua ou até anula essa solidão.
Além disso, a rotina de novas aprendizagens garante muito mais qualidade de vida aos idosos, mesmo aqueles com doenças crônicas. Isso é respaldado pela fala da gerontóloga, que tem como base um estudo publicado na revista Gerontology and Geriatric Medicine:
As intervenções educacionais formais são particularmente relevantes para pessoas com demência ou declínio cognitivo; e a escolaridade fornece proteção contra o declínio cognitivo e a demência.
Vale destacar, também, que pesquisas recentes mostram que:
É importantíssimo manter a chamada “reserva cognitiva” por meio de ocupações intelectuais e envolvimento em atividades sociais e de lazer, junto a atividades educacionais contínuas ao longo da vida adulta (Prof.ª Dr.ª Thaís Bento Lima-Silva).
Como o método SUPERA garante o aprendizado para idosos?
O método SUPERA se apoia, principalmente, nos conceitos de neuroplasticidade cerebral e metacognição. Durante a aprendizagem, são usadas ferramentas que ajudam a aprender com mais facilidade, tais como:
- ábaco;
- apostilas Abrindo Horizontes;
- jogos pedagógicos;
- dinâmicas;
- estratégia neuróbica;
- plataforma SUPERA online.
A ginástica cerebral proporcionada pelo método SUPERA tem como objetivo trabalhar o cérebro em sua totalidade, por meio de três requisitos:
- novidade;
- variedade;
- grau de dificuldade crescente.
Para sua aplicação, grupos são divididos por faixa etária. Assim, o foco é nos interesses, necessidades e habilidades de cada público-alvo. Dentro do curso, cada aluno é visto de forma individualizada, avançando conforme sua dedicação, disponibilidade, envolvimento, objetivo e motivação.
Com a utilização do método SUPERA, os participantes relatam ganhos nas habilidades mentais visíveis em seu cotidiano e melhorias na atenção e no raciocínio. Eles também destacam a importância das atividades de convivência na construção de vínculos e no aumento de sua rede de relações.
Como foi possível perceber, é essencial para o ser humano continuar a aprender na terceira idade, a fim de estimular suas capacidades cognitivas. Essa proposta é altamente benéfica para o sentimento de pertencimento à sociedade, além de trazer uma série de benefícios adicionais.
Quer começar sua ginástica cerebral e turbinar seu cérebro? Procure o SUPERA mais próximo de você!