SUPERA – Ginástica para o Cérebro

Aluno Supera é piloto da GP3 e sonha alcançar a Fórmula 1

Nome: LEONARDO CORDEIRO, 22 anos

Com quantos anos você começou a pilotar?

Comecei com 12 anos, no Kart, como a maioria dos pilotos. Sempre gostei. Tinha paixão por corrida. Principalmente pelo Ayrton Senna. Fui pra São Paulo e comecei a treinar, fiz cursos.

Nasci em São José dos Campos, mas mudei para São Paulo com 15 anos. Fui morar sozinho. Com 19 anos voltei, pois os treinos não eram mais diários. Os treinos passaram a ser esporádicos por causa do alto custo. Agora utilizo um simulador, que fica no meu quarto, 15 horas por semana – 2 horas diárias. Não há necessidade de treinar todo dia na pista já que a repetição no simulador leva a perfeição.

Hoje eu estou no Campeonato Brasileiro de Gran Turismo. São carros de rua preparados para correr na pista. Como Stock Car, mas com carros comerciais preparados para pista. Meu sonho é a Fórmula 1. Cheguei a uma categoria preliminar – GP3 enquanto morava na Europa, mas não consegui patrocínio para continuar e subir de categoria. Voltei pro Brasil por um convite da BMW. O apoio ao esporte é bem limitado.

Possui outra atividade?

Atuo em uma empresa familiar, com cargo de direção, no ramo de logística e produção.

A concentração é responsável por quantos por cento do sucesso de um piloto?

É extremamente importante, é um item primordial. Dificilmente dá para quantificar. Você pode ser o melhor ou pior piloto, mas se você não tiver concentrado, você não consegue replicar o que treinou. É o fundamental para definir o que quer fazer e o que você faz. O grau de concentração reflete no resultado. Quanto maior for, melhor o resultado na pista.

2012

Um atleta precisa se manter focado para evitar erros, certo?

Se você consegue prever os erros é melhor, mas principalmente, se você está concentrado depois de errar, você se adapta para evitar os próximos. Se a concentração falta, você acaba se desequilibrando. Eu procuro tirar o foco do erro e se manter conectado na corrida, no resto.

O desempenho também depende de dominar o sentimento de erro.

Como você costuma preparar a mente? Faz algo pré-corrida?

Eu ouço música, quando preciso aumentar a adrenalina ou acalmar – música evangélica, pop, rock, música clássica. E sempre peço para Deus me iluminar.

Eu já fiz um tratamento com uma psicóloga esportiva e aprendi uma técnica quando estou muito nervoso – imagina num lugar calmo, bato nas pernas alternadamente e respiro fundo – serve para equilibrar a emoção e a razão.

Como você era quando criança: disperso, superativo, mais calmo?

Muito hiperativo, totalmente maluco (risos). Hoje eu não sou nada parecido, sou muito mais calmo.

Acho que por ser disciplinado desde criança, por causa dos treinos. Quem é formado no esporte é assim, desde pequeno tenho que me dedicar a ele. Tenho a determinação diferente da maioria das pessoas, eu acho. Me acostumei com a disciplina mais puxada.

Quando começou o Supera – Ginástica para o Cérebro?

Em fevereiro de 2012.

Quando se tornou evidente a necessidade de trabalhar o cérebro?

Eu nunca enxerguei a necessidade de malhar o cérebro. Só vi a importância quando comecei o Supera. Para mim, era mais uma oportunidade de aprender. Eu pensei que fosse focado só em exatas, mas vi que era um beneficio essencial e certeza de melhora de performance.

Já vejo no meu dia a dia de trabalho as mudanças. Duas ou três coisas ao mesmo tempo. Leio com barulho em volta. Parece que estou numa redoma.  

O que você acha das aulas no Supera?

Eu acho muito legal as aulas, além da 1 hora aqui, a gente tem o tempo dos jogos. Eu sou extremamente competitivo, eu sempre quero ganhar. Os jogos mexem com a inteligência, estratégia,…

Os jogos que eu não consigo fazer são um problema (risos). Passo da hora de ir embora. Peço para o professor me mostrar. Fico até conseguir, mesmo só com umas dicas que ele me dá.

Você acredita que vai se destacar dos demais pilotos, com o reforço da ginástica cerebral?

Eu acredito que sim. É o meu objetivo. Me destacar e fazer com que este treinamento seja o meu diferencial. A gente briga por milésimos de segundos. É isto que vai fazer a diferença entre o primeiro e o quinto colocado.

 

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